segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Eu Também Quero um Rei!

Porquê um Rei?Ao fim e ao íncio dos séculos corresponderam em toda a História do Homem períodos de mudança e novas espectativas. Se o século xx português deu os seus primeiros passos sob o "toque-de-caixa" da República, eu, nascido em 1985, espero que, cem anos volvidos, neste novo ínicio de século e de milénio, a Questão Regimental possa reacender e provocar um clarão de iluminamento e esclarecimento sobre aquilo que Monarquia é afinal .
Por o País que teremos em 2010 ser muito diferente do que havia em 1910 esta deverá ser uma discussão feita de bola-para-a-frente e de olhar no futuro.
No nosso tempo, Democracia é a parede-mestra de todos os Regimes do Mundo Ocidental. Em Portugal porém, que malgré tout faz ainda parte desse Mundo, o Regime Republicano faz uma apropriação descabida da palavra Democracia.
A fundamentar esses "direitos de autor" os opositores da Monarquia disparam a não-elegibilidade do Chefe de Estado nas Monarquias e portanto a perda de poder de escolha por parte do povo sobre "quem manda". Ora como quem "manda" não é o Chefe de Estado, (Rei ou Presidente da República) mas sim um colectivo de ministros que governa liderado por um Primeiro-Ministro, este argumento morre à nascença
Ao Chefe de Estado ( de todo confundível com Chefe de Governo ) competem as funções de Diplomata Número 1 do seu país, de Símbolo Vivo da Nação e Elemento de Equilibrio e Estabilidade. Um Rei, pela vantagem de tomar posse ad mortem "até à morte", desempenhará estas tarefas naturalmente e com facilidade: Um longo Reinado permite a consolidação duma forte carreira diplomática através do prestígio pessoal do Monarca; o Rei, garante de tradição e valores da nação, institucionaliza-se como Símbolo do Legado e da História nacional e, "reinando-não-governando", durante 20, 30, 40 ou 50 anos, vigia a rotação dos governos cujas acções e políticas, tal qual um gestor experiente, refreia ou estimula. Judices nascuntur, Advocaci fiunt - "Juízes nascem, advogados fazem-se". Um Presidente da República, por melhor que seja, jamais presta grandes serviços. A limitação cronológica do cargo permite-lhe apenas aquecer a cadeira. As provas ficam sempre por dar!


Sou Democrata, Monárquico e Laico e agora posso responder:

"Porquê um Rei?"

Porque Sim!


Diogo de Figueiredo Mayo

A bandeira da ignorância e do fanatismo


A bandeira da ignorância e do fanatismo. “Tomemos um outro exemplo, não mediterrânico, mas pertencente, também a ele, à Europa Meridional, o de Portugal. Até 1910 as armas e a bandeira articulam-se, também aqui, à volta do azul e do branco, cores heráldicas dos reis de Portugal desde o século XII. Sobrevém a Revolução, e põe-se a questão da bandeira do regime republicano. Que cores escolher? O azul e o branco, que fariam recordar excessivamente a monarquia derrubada, são excluídos. Ao amarelo acontece o mesmo, pois evoca de maneira excessivamente o poderoso e temido inimigo espanhol. Restam portanto o verde, o vermelho e o preto. Em 1911, em circunstâncias mal elucidadas, e por motivos que ainda se discutem, a jovem república portuguesa adopta uma bandeira verde e vermelha, divida a meio. Essa é, ainda hoje, a bandeira de Portugal, e é uma das raras bandeiras europeias que infringe a regra das cores heráldicas: o verde (sinople) e o vermelho (goles) tocam-se, o que é estritamente contrário aos princípios da heráldica (de resto, a escolha do preto, justaposto ao verde ou ao vermelho, não teria laterado nada no que diz respeito à transgressão desses princípios). Depois da adopção desta bandeira, de algum modo por dedução, pois escolheram-se as cores “que restavam”, foram avançadas diferentes explicações de ordem histórica ou simbólica, para justificar a escolha destas cores. O verde, cor da Marinha portuguesa, sublinharia o papel desta no derrube do Antigo Regime. (Avançou-se mesmo que a nova bandeira retomava totalmente o pavilhão verde e vermelho, dividido a meio, do navio Adamastor, que tinha tido um papel decisivo no sinal de partida da Revolução.) Ou então, o verde seria a cor da Liberdade e o vermelho proclamaria a maneira como ela tinha sido conquistada: pelo sangue. Banal simbólica de cores, solicitada fora de tempo e que evidentemente nada explica. (…) [verbete "BANDEIRA"]. PASTOREAU, Michel – Dicionário das cores do nosso tempo: simbólica e sociedade. Lisboa: editorial Estampa, 1997, pp. 34-35 Numa análise sucinta, mas extremamente bem documentada, o medievalista e especialista em simbologia Michel Pastoreau, caracteriza a bandeira forjada na revolução portuguesa de 1910 «à pressa e na confusão» (p. 35). Ela é, sem dúvida, um dos grandes exemplos de como os republicanos temiam a força histórica presente do simbolismo das instituições monárquicas. Não bastava arrancar do pano a coroa, havia que tingi-lo com outras cores. Os tons escolhidos evidenciam o pânico e acrescentam-lhe violência, conflito e agressividade. Vermelho de sangue (sangue do antes e do devir, sangue do regicídio, de La Lys, da noite sangrenta) que empurra um verde cínico, seiva nova da nova aristocracia: os políticos de carreira, ociosos comendadores e ditadores de oportunidade. A República não desejava apenas um novo regime. Queria um novo país e a bandeira positivista, assimilada graças ao futebol (que é, como sabemos, a melhor maneira de electrizar as massas), auxiliou essa refundação. Publicada por Nuno Resende
Fonte: Blogue Centenário da República

Porque não te calas?


E nos EUA

Viva a Familia Real Portuguesa

E já chegou a Ceuta!


Castelo mais bonito!


Armas sem Coroa

O extraordinário mundo da cobardia


Ficámos hoje todos a saber que o site do Centenário da República foi a seguinte vítima política da recente (e apanicada) reacção republicana às movimentações monarquicas dos últimos meses, que têm dado que falar e prometem reacender uma discussão inevitável e fundamental na sociedade. Discussão tão desconfortável para quem vive à décadas encostado a uma república tão propícia a ... Subsídios! (mais ou menos legais)...

Lá está, uma república que nasceu no seio da mais vil cobardia depois de assassinar gratuitamente dois monarcas e retirar a todos os portugueses aquilo que deveria ser seu desde sempre: o respeito, a estabilidade e o amor pela pátria a que pertencem; sustituída agora por uma teia de interesses partidarizados, ocos de ideias, rectidão e carácter, que não faz a mínima ideia do que significam as palavras Honra e Carácter, muito menos Sentido de Estado.

É portanto tristemente previsível que algum republicano mais "coerente" àquilo que sempre foram as premissas de uma república sanguinária e cobarde tenha julgado evidentemente correcto acabar de vez com a voz contrária... Pois claro, caro(s) senhor(es), sinta-se à vontade para demonstrar a quem ainda tem dúvidas aquilo de que são feitos os republicanos... Se dúvidas havia da prepotência, cobardia e acima de tudo falta de quaisquer princípios dos nossos republicanos ficou hoje bem claro que continuamos a lutar contra um inimigo ... "cristalizado".

E ainda nos apontam eles o dedo para nos acusar de anacrónicos e saudosistas...
Os Conjurados

Quero um Rei

Quero viver em Monarquia, quero ter um Rei como verdadeiro e único representante do Povo Português, é essa a grande diferença entre um Rei e um Presidente da Republica, o Rei é o único que consegue representar Portugal, enquanto um PR representa os partidos políticos e os barões do dinheiro que o lançaram para esse Cargo Politico e o apoiaram quando era Ministro, Primeiro-Ministro ou Presidente da Câmara de Lisboa. A ideia que qualquer um de nós pode ser PR é mentira!

Nos livros da escola é nos ensinado que Republica é a única possível democracia, talvez a mais velha democracia do mundo que tem uma Rainha como chefe de estado não viva em democracia! É esse o grande problema, foi criado por esta Republica uma educação anti-monárquica, onde a Monarquia é só castelos, palácios, condes, viscondes, tudo a custa do povo, o que é mentira, estes mesmos atributos estão nas mãos dos comendadores e políticos da Republica!


A ideia que a Monarquia está fora de questão em Portugal, e que é uma coisa só para alguns "bem nascidos" esta acabar, já ta a ter o seu fim!

29% dos portugueses preferia ter um Rei e não um Presidente da Republica, mas já não querem viver em Monarquia, isto deve-se mesmo a essa educação anti-monárquica onde as pessoas pensam que ter um Rei como Espanha é óptimo, mas ter uma Monarquia já é diferente, é voltar andar de coche e peruca, e não querem como é óbvio, mas se forem esclarecidas e confrontadas com a realidade ficam a pensar e muitas deles diziam como eu, Quero um Rei!

Mas para isso teríamos de viver numa verdadeira democracia, onde não houvesse medo de falar em outras hipóteses de regime, que não tivéssemos medo-vergonha do nosso passado, onde não houvesse revolta quando é colocada uma bandeira Portuguesa e não uma bandeira Monárquica como se diz, Fico contente ao ver jurássicos desta Republica furiosos quando se faz alguma iniciativa Monárquica, por exemplo a colocação das bandeiras, mostra que a medo, a Republica nasceu podre e esta podre, sem bases, facilmente cai, se o povo for verdadeiramente esclarecido, ter um Rei não está de todo fora de questão, mas para isso tem que haver a dita liberdade, que uns alegam como um dos grandes símbolos desta Republica para se poder falar nisso!

Vamos entrar no Centenário da Republica, é esta a hora de acabar com o branqueamento da historia, é a data certa para relembrar que esta Republica democrática onde vivemos, começou com sangue, com a morte de um Rei e de um filho, começou com o peso da Carbonaria e da Maçonaria que nos obrigaram a ter este regime sem perguntar ao Povo se queria viver com nele! São 100 anos sem historia, são 100 anos parados e congelados no tempo! É hoje, a hora de nós jovens sairmos para a rua e falar abertamente do Rei que reina e não governa, do Rei que é livre e não tem cor politica! Do Rei que não é Rei de Portugal mas Rei dos Portugueses! Um Rei que faz parte da historia de um povo, e é a continuidade viva da historia de um Povo!

Acredito seriamente que daqui a uns anos teremos um referendo, mas para lutar por um referendo, temos de lutar primeiro pela justiça e liberdade de um referendo, nunca poderá ser uma pergunta como a da questão do aborto, que claramente obrigava a votar sim, terá de ser uma pergunta justa e acima de tudo terá de haver uma preparação, o povo tem que estar verdadeiramente esclarecido, tem que saber as diferenças entre a Republica e a Monarquia, uma discussão sem tabus!

Eu quero um Rei e quero que o meu povo possa dizer livremente, queremos um Rei!

Viva o Rei!

Viva Portugal!


Duarte Seabra Calado


domingo, 30 de agosto de 2009

A FEBRE DAS BANDEIRAS ALASTRA-SE!!!


Memorabilia

Os 9 reis da Europa em Londres:
Em pé: Haakon VII da Noruega, Fernando I da Bulgaria, Manuel II de Portugal, Guilherme II da Alemanha, Jorge I da Grécia e Alberto I da Bélgica.
Sentados: Afonso XIII de Espanha, Jorge V de Inglaterra e Frederico VIII da Dinamarca
Londres, Cerimónia da Ordem da Jarreteira:
Em segundo o Príncipe de Gales ( mais tarde Duque de Windsor), El Rei Dom Manuel II e o Duque de Connaught
pormenor
El Rei em Grande Traje da Ordem da Jarreteira. A Coroa Real Pontifica.

Wimbledon Championship, 1922

El-Rei Dom Manuel II e a Rainha Dona Augusta

Últimas Palavras Antes do Exílio:

“Forçado pelas circunstâncias, vejo-me obrigado a embarcar no iate Real “Amélia”. Sou Português e se-lo-ei sempre. Tenho a convicção de ter sempre cumprido o meu dever de Rei em todas as circunstâncias e de ter posto o meu coração e a minha vida ao serviço do meu País. Espero que ele, convicto dos meus direitos e da minha dedicação, o saberá reconhecer

VIVA PORTUGAL!"

por Manuel II, Rei de Portugal, em 5 de Outubro de 1910

sábado, 29 de agosto de 2009

Let's Talk - Jantar Pró-Monarquia, dia 2

Aproveitando a boleia dos Conjurados XXI relembramos que na próxima 4a feira, dia 2, pelas 20h30 na Cervejaria Sol Dourado na Rua Jardim do Regedor, 19 ( perto dos Restauradores)vai ser feito um jantar para monárquicos e simpatizantes (e republicanos também, se assim quiserem).
O objectivo é criar uma mesa de diálogo descontraída sobre o tema "UMA MONARQUIA PARA O FUTURO" , discutir o estado actual da Causa Monárquica e delinear projectos para curto prazo. Será um jantar muuuuiiito informal para criar uma agenda de actividades eficazes no sentido de dar maior visibilidade à Causa em vésperas do Centenário da República e criar estratégias para o futuro breve.
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Mais info e inscrições em:
e façam o favor de escolher a comezaina que querem, senão a malta da cozinha dá-nos cabo do canastro!
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A adesão a este jantar, que pretende ser o primeiro de muitos, é importante. Vamos mostrar que MONARQUIA e REI não são palavras mortas. Isso só se consegue se nos juntarmos e soubermos mostrar que existimos! um homem sonha, mil homens mudam o mundo!
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PS: ( de post scryptum... não alude a Partido Socialista..!)
Constou-nos que ali a zona dos Restauradores é terreno fértil
para conspirações monárquicas. Diz que já em 1640 uma malta dali saiu nesse intento... Parece que tiveram sucesso!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Entrevista a S. A. R. D. Duarte de Bragança há um ano: TOTALMENTE NA ORDEM DO DIA














Clicar nas imagens para ampliar


COMUNICADO OFICIAL

Caros seguidores do nosso blog, em primeiro lugar os "Conjurados XXI" querem agradecer todas as mensagens de apoio e de força que todos vocês nos têm dado ao longo destes dias. É muito importante que estas chamadas de atenção sejam bem aproveitadas para pormos o País a falar e a pensar seriamente numa mudança de regime. Prometemos que não vamos descansar até vermos mudanças no panorama político nacional. Apoiamos e ajudamos quaisquer campanhas ou acções que queiram fazer, basta contactarem-nos para o e-mail conjuradosxxi@gmail.com . Pedimos também a TODOS que, ao hastear as vossas bandeiras em casa nos mandem as fotografias das mesmas para as colocarmos aqui no blog. Para quem não tem bandeiras e gostaria de comprar existe a Loja das Bandeiras ao pé da Igreja de Santa Madalena em Lisboa perto da Sé.

Vamos mudar este país!!

VIVA O REI! VIVA A BANDEIRA AZUL E BRANCA!

Conjurados XXI

E MAIS UMA!!! NÃO PAREM!!


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

JOÃO FERREIRA-ROSA "Portugal foi-nos roubado, há que dizê-lo a cantar" e a falar:


Ainda os rapazes do site ‘31 da Armada’ não eram nascidos – e já o fadista João Ferreira Rosa hasteava todos os dias a bandeira azul e branca no mastro de sua casa. “O Diabo” foi ouvir um dos mais destacados defensores da Monarquia em Portugal.

“O Diabo” – A Monarquia é fácil de explicar ao povo, 99 anos depois da instauração da República?

João Ferreira Rosa – Facílima. Há doutores que podem fazê-lo com grandes tratados. Mas sabe quem pode explicá-la melhor? Os portugueses (e são mais de um milhão) que vivem e trabalham nos países onde há Monarquia: na Holanda, no Canadá, na Austrália, na Suécia, na Inglaterra, no Luxemburgo, em Espanha, na Bélgica. Só que esses não passam na televisão. Dantes havia uma censura, agora parece que cada qual tem a sua…

“O Diabo” – Porque é que é monárquico?

J.F.R. – Não quero ter um Chefe de Estado eleito. O Rei não é de facção nenhuma nem lhe sobe a importância à cabeça: é importante desde que nasce e representa todos. O Rei é o chefe natural da nossa família comum.

“O Diabo” – Acha que os monárquicos têm conseguido “fazer passar a mensagem”?

J.F.R. – Há por aí alguns condes e viscondes, falsos monárquicos, que dizem que o povo não está preparado. O único que está preparado é o povo. O povo está preparadíssimo! Eles é que não querem Rei. São uns snobs. Acham que ser monárquico é ser nobre. Nobre? Mas querem gente mais nobre do que o povo? A esses condes e viscondes, o Senhor D. Carlos não dava confiança. Queixavam-se de que o Rei não tinha Corte! Pois não: a Corte do Rei era o povo! Ele ia para Vila Viçosa e era com o povo que queria estar.

“O Diabo” – Quais são as desvantagens de um Presidente eleito?

J.F.R. – Desde logo, só se pode concorrer à Presidência apoiado por muito, muito dinheiro e um partido político. Portanto, ganha quem tem mais dinheiro e representa uma facção. Sabendo como a República foi feita, só uma pessoa desonesta pode querer candidatar-se a Presidente. A República foi feita por meia-dúzia de traidores, assassinos e ladrões. Quando assassinaram o Senhor D. Carlos e o Príncipe, em 1908, até os republicanos franceses disseram: ‘Mataram o Rei mais culto da Europa’. No dia 5 de Outubro, aquela Câmara Municipal de Lisboa, onde agora estes rapazes hastearam a bandeira nacional, era uma galeria de gente horrível. O José Relvas e todos os outros. Uns criminosos. Mataram gente. Não eles, pessoalmente: mandaram a Carbonária. São figuras sinistras. A instauração da República é um filme de terror. Por isso nunca a referendaram. Nenhum país no mundo tem uma ditadura com 100 anos, como nós temos. E não se pode dizer isto. Ninguém me convida para ir à televisão dizer isto. E quando me convidam para cantar, querem sempre que cante ‘O Embuçado’ e umas coisas inocentes. É tenebroso. Ainda no outro dia me fizeram uma entrevista para uma televisão e estiveram a gravar mais de uma hora. Eu só lhes dizia: ‘Mas para quê gravar tanto tempo, se não vai sair nada do que eu estou a dizer?’. Claro: saíram três frasesinhas, a respeito de Fado…

“O Diabo” – Portugal tinha uma boa Monarquia?

J.F.R. – Tinha uma Monarquia exemplar, comparada com as outras. Ainda há tempos estiveram aqui uns noruegueses e disseram a quem os quis ouvir: ‘Vocês, com a História que têm e com os Reis que tiveram, tinham obrigação se ser monárquicos’. A República assenta num lago de sangue. É um crime que nunca foi julgado. Não foi o povo que matou o Rei. Os maiores democratas que nós tínhamos eram o Senhor D. Carlos e a Família Real. O Alfredo Marceneiro contava isso. Ele era operário, nessa altura, vivia em Santa Isabel e assistiu ao 5 de Outubro. Houve um dia um programa de fados na televisão, feito em Pintéus, e gravaram uma conversa minha com o Marceneiro. Como era 5 de Outubro, eu perguntei-lhe: ‘Tio Alfredo, o que é que esta data lhe diz?’. E ele respondeu: ‘Sim, filho. Eles, primeiro, mataram o Rei e o Príncipe. Em Lisboa, o povo ficou a chorar. Passados dois anos, andaram grupos pelas ruas, aos tiros e aos gritos, a dizer ‘não saiam de casa, é uma revolução’. O povo acobardou-se e eles fizeram a República’. E foi mesmo assim. A República foi feita em Lisboa e o resto do País soube pelo telégrafo. O povo não teve nada a ver com isso. E ainda hoje eu vejo muito pouca gente a intitular-se republicana. São raros.

“O Diabo” – O povo é monárquico?

J.F.R. – Aqui em Alcochete, por exemplo, muito povo é monárquico. Depois do 5 de Outubro, o barco de ligação a Lisboa continuou durante anos a içar a bandeira real. E só acabaram por desistir porque, quando chegavam a Lisboa, tinham a Guarda Republicana em cima deles.

“O Diabo” – E continuam monárquicos?

J.F.R. – Eu até tenho amigos comunistas monárquicos!

“O Diabo” – O facto é que vivemos em República…

J.F.R. – Pois se a Constituição nem sequer permite que se ponha em causa o regime! É uma vergonha. E agora, na próxima Assembleia, que terá poderes constituintes, não acredito que tenham a coragem de mudar. O Medina Carreira é que os topa! Esse grande senhor daria um grande conselheiro do Rei de Portugal. Diz as verdades. Só que depois nada acontece. Ele chama-lhes ladrões, chama-lhes tudo, mas eles não têm a coragem de levar o senhor a tribunal. Se isto não levar uma volta, eu não vou morrer cidadão da República Portuguesa. Não há ninguém mais português do que eu. Mas morrer debaixo da bandeira da República, isso não. Mais vale ir morrer longe.

“O Diabo” – A República vai fazer 100 anos. Que acha que deviam os monárquicos fazer em 2010?

J.F.R. – Devíamos exigir o referendo. A melhor comemoração era fazer-se o referendo sobre o regime no dia 5 de Outubro de 2010. Isso é que era.

“O Diabo” – Acompanhou os casos dos jovens monárquicos que substituíram a bandeira republicana pela bandeira azul e branca…

J.F.R. – A mim nasceu-me uma alma nova com esta gente. Fiquei orgulhoso. Senti-me recuar aos 20 anos. O que incomoda ainda mais a corja republicana é que são jovens. Porque isto desmente a propaganda republicana de que a Monarquia é uma coisa de velhos. Eu sou monárquico desde que comecei a pensar, desde rapazinho. Sou monárquico por pensamento, não por herança de sangue.

“O Diabo” – Acha que este caso vai ter consequências?

J.F.R. – É preciso que estes bravos sejam julgados! É preciso fazer coisas, como eles fizeram, para sermos julgados e podermos dizer em tribunal o que se impõe que se diga! É uma infâmia não nos deixarem falar. Eu, com 72 anos, não me importo nada de ser preso como monárquico! Teria o maior orgulho! A República é um crime que continua por julgar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E MAIS...!

Largo dos Duques de Cadaval, Rossio, Lisboa


Hino Constitucional Português

Dom Manuel II - Parte 1

Dom Manuel II - Parte 2

A ONDA AZUL E BRANCA COMEÇOU...

E NADA A FARÁ PARAR!


Que sejam 100... 1000... 10 milhões!


APELAMOS A QUE COLOQUE TAMBÉM UMA BANDEIRA NA SUA JANELA E NA SUA VARANDA! MANDE-NOS A FOTOGRAFIA. FAÇAMOS UMA LISTA SEM FIM!

VIVA PORTUGAL!

Desta feita... Alcântara!

Portugal começa-se a vestir de azul e branco!

sábado, 22 de agosto de 2009

Entrevista de Dom Duarte de Bragança - i online


Corre-se o risco de uma ditadura tomar o poder” – vídeopor Adriano Nobre, Publicado em 22 de Agosto de 2009
D. Duarte de Bragança teme ver o país entregue a uma comissão estrangeira. Sobre escutas é claro: “Não me importo que me escutem. Nada tenho a esconder”.

A causa monárquica voltou à ribalta com a polémica da bandeira hasteada na Câmara Municipal de Lisboa (CML). O chefe da Casa Real, D. Duarte de Bragança, desvaloriza o incidente e defende que o episódio até pode ter “um aspecto positivo” se “despertar a atenção para as bandeiras portuguesas”. Sobre a actualidade do país, assume que o caso das escutas em Belém não o preocupa. “Não me importo nada que me escutem. Nada tenho a esconder. E também deve ser esse o caso do Presidente da República”.


Como reagiu à notícia de que Lisboa tinha acordado com uma bandeira monárquica na CML?


É claro que nunca iria apoiar algo de ilegal e considero que se tratou de uma irreverência de juventude que não me parece condenável, porque a bandeira retirada foi devolvida e não houve nenhum desrespeito a símbolos nacionais, ao contrário do que disseram as pessoas que reagiram aborrecidas.


Então não aceita que isto seja tratado como um caso de polícia?


Não foi cometido nenhum estrago ou acto violento, portanto não me parece que exista aqui um caso.


Mas tem simpatia por esta iniciativa?


Nos países que prezam a sua história, as bandeiras históricas são todas consideradas com a mesma dignidade e colocadas muitas vezes em conjunto. Nas academias militares de Portugal, Brasil ou Estados Unidos, há esse culto. Faz parte da cultura cívica do povo. Se este episódio serve para despertar a atenção para as bandeiras portuguesas, pode ser um aspecto positivo. Mas claro que não é legal entrar num lugar público e mudar coisas que estejam lá expostas. É uma pequena ilegalidade, não me parece que se possa levantar um grande problema.


Esta acção também significa que a causa monárquica está viva?


A vitalidade do movimento monárquico em Portugal mede-se de outra maneira: por sondagens de opinião pública, pelas cerca de dez mil pessoas na Reais Associações e muitos outros grupos organizados de monárquicos em grupos de actividades diversas. Não têm é expressão eleitoral, no sentido em que os monárquicos que temos no Parlamento estão dispersos por muitos partidos.


Gostava de fazer uma consulta aos portugueses para saber se preferiam ter um rei como chefe de Estado?


Já foi feita, mas não foi divulgada. E tem resultados muito curiosos: 29% dos portugueses acha que um rei seria melhor do que um PR. Mas a maioria não tem opinião. Era bom que os portugueses tivessem liberdade para exprimir-se sobre esse assunto, mas num contexto honesto e não fazendo uma pergunta como a pergunta do aborto, que era totalmente direccionada para votar sim.


Cem anos depois da implantação da República, que balanço faz à situação actual da democracia portuguesa?


O que me preocupa mais é que ao haver 60% de abstenção numas eleições, damos uma importância excessiva a minorias muito militantes. Isto põe em causa o significado da democracia. Se as pessoas não votam por estarem desiludidas com a política, estão a deixar que alguns falem por eles. Se a política é tomada como um campeonato de futebol, em que se vota num partido por ser “o seu”, então não interessam as medidas que se defendem. A democracia não pode resumir-se a colocar um voto numa caixa de quatro em quatro anos. Tem de haver mais participação cívica, opinião, referendos.


Acha que isso acontece pelo descrédito da classe política junto dos eleitores?


Há gente muito boa e decente a fazer política. O problema é a própria instituição da democracia e o sistema em que estamos a viver, que gera esta situação. Temos um excelente Presidente da Republica (PR), deputados muito bons e pessoas muito decentes no governo. Mas não há uma cultura de participação cívica ou de raciocínio lógico.


Como assim?


Surgiu um movimento para as pessoas comprarem produtos portugueses, e acho muito bem. Mas a maioria das pessoas cujo emprego está em risco, que sabem que as empresas estão a fechar ou que a agricultura está a falir, insistem em comprar tudo estrangeiro. Em todo o Estado ou na administração pública não vejo um único carro fabricado em Portugal. Os alfas pendulares foram todos importados de Itália e depois os ministros vêm chorar porque o capitalismo é horroroso e deixa fechar a fábrica da Bombardier? É uma incoerência chocante e revoltante. E os portugueses deviam revoltar-se contra isso. Não faz sentido estarmos a pagar impostos para sustentar indústrias noutros países.


Está preocupado com a crise económica que vivemos e com o défice do país?


Parece-me perfeitamente claro que isto assim não pode continuar. Qualquer família que gaste mais do que aquilo que ganha vai à falência e isso também acontece com os Estados. Nós estamos a endividar os nossos netos, que vão ter de pagar os desperdícios e disparates que estamos a fazer hoje. O povo português ficou contente com a Expo, o CCB ou as auto-estradas em todos os cantos do país, mas essas coisas pagam-se. E depois falha-nos o dinheiro noutras coisas, como no sistema de saúde, que é fraco.


Como é que avalia a justiça portuguesa?


Os deputados fizeram uma legislação que torna muito difícil a aplicação da justiça, por causa dos procedimentos, recursos e picuinhices que empatam a justiça e dificultam o seu exercício. E depois não funciona para ninguém. Nem nos grandes casos nem nos pequenos


Que comentário faz ao caso Freeport?


Nenhum. Não foi julgado, portanto não posso dar opiniões. Não quero ser injusto com ninguém.


Acompanhou a recente polémica sobre as alegadas escutas no Palácio de Belém?


O Presidente da República é uma pessoa de bem sob todos os aspectos, portanto não se deve importar nada que lhe façam escutas.


Mas acha normal que o Palácio de Belém possa estar a ser vigiado?


Depende de quem faça as escutas. Se tivermos um serviço de segurança bom e eficiente – e temos, como se prova por não haver terrorismo em Portugal – é preferível escutas e vigilância a mais do que a menos. Onde as escutas são inconvenientes é quando servem para espiar, por exemplo entre empresas ou indústrias, ou para saber escândalos da vida privada que possam ser utilizados em chantagens. O importante em democracia é que tenhamos confiança nos serviços que suportam a nossa segurança. Não me importo nada que me escutem, porque não tenho nada a esconder. E acho que também deve ser esse o caso do PR. Mas não sei se é escutado ou não. O que acho é que quem tem cargos públicos de responsabilidade deve aceitar que a sua vida seja transparente.

Concorda com a ideia de Ferreira Leite de que o país vive um clima de asfixia e retaliação criado pelo governo?


Não sei dizer. Acho é que há um pouco a tendência dos partidos no poder, sobretudo se tiverem maioria, para acharem que têm o direito a privilégios, lugares e vantagens. Isso é muito perigoso. Devíamos seguir mais o modelo inglês, em que a administração é uma coisa e a política outra: as pessoas competentes que estão na administração ficam, independentemente dos partidos no poder.


Acha que um governo minoritário pode ser prejudicial ao país?


Não. Um governo de coligação é benéfico, no sentido em que se cria uma maior dinâmica de diálogo e participação. Mas o importante é que tem de haver um acordo entre as principais forças políticas para que se tomem as medidas difíceis que têm de ser tomadas. Se não houver esse acordo, os partidos que estiverem no poder não tomam medidas duras com medo de se queimarem eleitoralmente. Se essas medidas forem tomadas por consensos, todos se responsabilizam.


É favorável a um Bloco Central?


Não faz diferença se é Bloco Central ou aliança com os pequenos partidos. Quanto mais forças políticas participarem, mais se pode mobilizar o país para que um governo possa governar a sério. Quanto mais tarde forem tomadas medidas, pior, e se não forem tomadas corre-se o risco de ser uma ditadura a tomar conta do poder para fazer o que é preciso. E falo de uma ditadura que não é necessariamente militar. Se o país entrar em bancarrota, o BCE ou o FMI podem dizer que ajudam a salvar o país, com a condição de nos governarmos de determinada maneira, com uma comissão de gestão estrangeira. E caminhamos para aí: se não fizermos o caminho certo, alguém vai ter de tomar conta de nós.


Que opinião tem sobre os dois principais candidatos a primeiro-ministro?


Nunca tomo posições partidárias. Não posso fazê-lo devido à minha condição de chefe da Casa Real portuguesa.


Não vota nas legislativas?


Voto nas eleições autárquicas, porque é uma democracia mais directa, conheço as pessoas. Votar mas legislativas seria tomar uma posição partidária que não posso tomar.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Comunicado Oficial

Praia, 18h06, dia 21 de Agosto de 2009

Os conjurados informam, que estão todos de bela saúde, contentes com os resultados e o impacto da primeira actividade! O nosso objectivo foi conseguido com glórias, hoje fala-se mais em Monarquia que ontem! Dentro em breve não se vai falar mas querer viver com Ela!

Viva o Rei
Viva Portugal de Azul e Branco!

As Caras da Republica


100 anos de história e NADA!

Para aquele Cargo, não preciso de mais!


Centenário da Republica


Futura e antiga Casa Real Portuguesa

Monarquia Espanhola mais barata que Republica Portguesa

Vamos Mudar?

Se és monárquico e não te queres acomodar ao actual regime, tens boas ideias, vem ajudar os conjurados...
Envia as tuas ideias para:

Bandeiras/Cascais: ConjuradosXXI apelam aos cidadãos para "não terem medo" de ser monárquicos

Cascais, 21 Ago (Lusa) - Os jovens que colocaram bandeiras da Monarquia na Cidadela de Cascais defendem que um rei pode trazer a Portugal "estabilidade" e "orgulho de pertencer à pátria", apelando aos cidadãos para que "não tenham medo" de ser monárquicos.
Lusa
10:26 Sexta-feira, 21 de Ago de 2009

Cascais, 21 Ago (Lusa) - Os jovens que colocaram bandeiras da Monarquia na Cidadela de Cascais defendem que um rei pode trazer a Portugal "estabilidade" e "orgulho de pertencer à pátria", apelando aos cidadãos para que "não tenham medo" de ser monárquicos.
Numa entrevista à Lusa, quatro dos cinco autores do blogue ConjuradosXXI que hastearam uma bandeira azul e branca na porta principal da fortaleza e outras quatro em postes junto da estátua de Dom Carlos, na madrugada de quinta-feira, mostraram-se orgulhosos pela acção e comprometeram-se a continuar a dar voz à sua causa.
"Muitas pessoas têm medo e não assumem que são monárquicos, porque acham que não é possível, que não é concretizável. Quisemos mostrar que é possível ter estas ideologias e fazer estas acções. Não estamos sozinhos, há muita gente em Portugal que que também é monárquico, as pessoas nem têm noção", afirmou um dos jovens.
"Há ideias erradas: se somos monárquicos, vamos andar todos de peruca, ter um grande anel no dedo, andar de coche, mas com certeza há monárquicos na Amadora, em Cascais e em Almada" ,acrescentou um colega, que também preferiu o anonimato.
Apesar de o grupo não se importar de ser filmado ou fotografado de costas, nenhum dos elementos quer dar a cara ou o nome, por acreditarem que podem vir a sofrer "represálias".
Para os ConjuradosXXI, o importante não é identificar os defensores da Monarquia, mas colocar a discussão sobre uma reimplantação do regime "na agenda do dia", até porque nas próprias escolas é ensinado que "o rei era o mau da fita".
"Como todos os regimes e ideologias, tem todos os lados da medalha, mas uma Monarquia traz acima de tudo uma estabilidade, uma serenidade, uma paz que uma República, que é por natureza rotativa e que está mais ligada a facções políticas, a interesses políticos e muitas vezes económicos", explicou um terceiro bloguista.
Segundo o jovem, que lembrou que a ditadura mais longa ocorreu em plena República, a formação de um futuro rei é direccionada desde cedo para "governar e representar a nação, uma pátria a que ele pertence: "O Presidente da República promove-se a uma elite, o rei entrega-se de alma e coração porque foi educado para isso".
A ideia foi corroborada pelo quarto elemento do grupo (o único que subiu à muralha da fortaleza de Cascais), para quem a aprendizagem de funções por um primeiro-ministro ou um presidente da República diminui as suas capacidades de governação se comparado a um rei, que consegue fazer alastrar um "orgulho de pertencer à pátria".
"Em Espanha há o orgulho de pertencer àquela nação, aqui não", lamenta.
A iniciativa de quinta-feira dos ConjuradosXXI requereu, segundo os próprios, uma pequena escada e algum "treino ninja".
Durante a acção, o grupo que aguardava pelo elemento que tinha subido ao forte viu passar dois carros da PSP e um da GNR, mas não chegou a ser abordado.
ROC.
Lusa/fim

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hoje Como Ontem...

Ultima Hora - Publico

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1396997&idCanal=12

Comunicado Oficial

Cascais, 19:32 do dia 20 de Agosto de 2009


Estamos de óptima saúde, agradecemos a todos os que nos apoiaram e aos que não o fizeram, paciência...

VIVA O REI

SIC AVANÇA

Comunicado Oficial

Cascais, 20 de Agosto de 2009

Os conjurados vem por este meio comunicar e desmentir parte da noticia avançada pela TVI, que comunica que existe ligação do "nosso movimento" (Conjurados do sec. XXI) ao movimento 31 da armada.
A nossa ligação a este movimente é uma ligação de valores e de apoio a todo o tipo de actividades Monárquicas.

VIVA O REI!
Os conjurados do sec. XXI

Noticia TVI

E Cascais Acordou Reino de Portugal...

O Pretendente ao Trono e Vasco Pulido Valente

Fiquei espantado pela forma como o Vasco Pulido Valente reagiu à iniciativa do 31 da armada de hastear a bandeira monárquica na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Antes de mais gostava de fazer uma declaração de interesses, eu gosto do VPV, eu leio o VPV e acho que o próprio VPV deu uma enorme contribuição, enquanto historiador, para desmistificar muitos dos mitos da república - na verdade o povo não queria a república, ninguém ouviu o povo sobre o assunto e nunca o partido republicano teve força para ser governo - VPV ajuda-nos a perceber isso nas suas obras. Mais do que isso, VPV é autor da última biografia de Henrique de Paiva Couceiro, o qual apelida de "o herói português". Por estes motivos e muitos outros, merece a minha estima e consideração.
No entanto, gostava de contar uma história ao VPV. Pelo que vou tentar ser breve, pelo menos tão breve como me permite o facto de ter que contar uma história, a um historiador, vejam lá. Não sei se vou ter sucesso - mas pelo menos tentei. Nunca fui um monárquico de meia-tigela.
Algures em Sintra vive uma família. O pai chama-se Duarte, nome herdado de seu pai Duarte Nuno, a mãe chama-se Isabel, têm três filhos, dois rapazes e uma rapariga. O mais velho é o Afonso, depois há o Dinis e por fim a Maria Francisca, nomes tipicamente portugueses.
Duarte nasceu com uma responsabilidade acrescida sobre os ombros, diziam-lhe que era pretendente ao trono, herdeiro da História de um povo, o povo português. Duarte não teve uma infância fácil, nasceu no exílio na Suíça - exilado da república e exilado da ditadura. Os seus padrinhos de nascimento foram o Papa Pio XII e a Rainha D. Amélia, mulher do Rei D. Carlos. Na década de 50 volta a Portugal, estudou em colégios privados e depois no colégio militar. Cumpriu o serviço militar em Angola, tal como muitos outros portugueses, infelizmente alguns lá ficaram.
Ainda antes do 25 de Abril Duarte, tal como muitos jovens da sua geração, apoiou vários movimentos que reclamavam a autodeterminação das colónias. Mais tarde, já em liberdade, foi um activista decisivo, e de reconhecido mérito, na campanha Timor 87. Enquanto ser humano teve a oportunidade de privar e ter como amigos importantes figuras, de todas as áreas e espectros políticos, importantes para Portugal. Duarte dedicou a sua vida a ser uma pessoa séria e coerente.
Vivemos actualmente num país em que o Primeiro-Ministro mandou fechar a faculdade onde andou, o mesmo Primeiro-Ministro que é investigado pelas autoridades inglesas num escândalo sobre corrupção. O Presidente da República também já foi Primeiro-Ministro, e teve como seu Ministro um ex-banqueiro que agora está preso e nesse mesmo banco, um outro Ministro havia, que está a ser investigado e que o Presidente da República colocou como Conselheiro de Estado. Isto é a república, supostamente investida de poderes equalitários e de ética, a chamada ética republicana.
É preciso lembrar que igualdade é o chefe de estado ser o primeiro entre os iguais, ser o verdadeiro árbitro e moderador do sistema, independente e imparcial - ser do povo, pelo povo e de todo o povo. Cavaco Silva foi eleito por cerca de dois milhões e setessentos mil portugueses - somos cerca de dez milhões.
Quando o VPV diz que é preciso um pretendente está errado. O pretendente existe e vive como qualquer português médio, em Sintra, com a família - estudou, esteve na tropa e até foi à guerra. Leu, informou-se e tem opiniões políticas. Mas mais do que isso tem uma enorme vantagem relativamente aos políticos, classe à qual nunca ambicionou pertencer, é sério e é reconhecido por isso. Como Chefe de Estado seria imparcial, sem ter que fazer favores às empresas que lhe deram emprego, ao partido que o ajudou a eleger, aos comentadores políticos que o bajularam e aos grupos económicos que pagaram a sua campanha.
Como um amigo me disse ontem, "o sistema democrático estará sempre seguro, nem que para isso tenhamos que ir às três da manhã entregar uma coroa a uma criança em Sintra". Pois é, D. Duarte de Bragança tem um filho.


João Gomes de Almeida in Amor em Tempos de Blogosfera

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Viva Portugal, Viva o Rei!

Missão Cumprida

Portugueses,
Daqui posto de comando Conjurados XXI. Depois de Lisboa, Cascais proclama a MONARQUIA!
Às 04:o0 da madrugada a Cidadela de Cascais capitulou, não sendo oferecida resistência, imediatamente, se deram VIVAS AO REI e á NAÇÃO! Cinco Bandeiras do Reino orgulhosamente desfraldadas, marcaram o feliz histórico momento!

Orgulho Portugueses, Portugal é grande outra vez!!

Viva Portugal, Viva o Rei!

CIDADELA DE CASCAIS: Esta Madrugada

Comunicado


Portugueses,

Hoje, dia 20 de Agosto, decorrerá uma acção na qual um grupo de Monárquicos se reúne para re-implantar a Monarquia Portuguesa.

Às 05:00 da madrugada, enviaremos um próximo comunicado.

Saudações Monárquicas, VIVA O REI!

Os Conjurados