terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Precisamos de Ti

Se és Jovem e Monárquico, inscreve-te na Juventude Monárquica de Lisboa da Real Associação de Lisboa e vem nos ajudar a Fazer um Portugal REALmente Monárquico!
AQUI!

Os Inimigos da Monarquia

Este é um texto que não agradará a alguns monárquicos. Por isso vai ser polémico.Mas é uma análise que tem de ser feita, uma ponderação essencial se queremos ter condições para restaurar o Regime Monárquico em Portugal. Se queremos, assumir a coerência das nossas convicções, que nos leve a ter uma postura determinada e empenhada, teremos primeiro de acreditar no nosso discurso, depois perceber para quem estamos a falar e finalmente perceber que nunca poderemos trair, ou estar sujeitos á traição de alguns.

Começo pelo fim. A traição ou a subalternização se preferirem, do ideal monárquico e do objectivo da restauração do regime monárquico, às ideologias políticas, aos partidos políticos, aos poderosos, aos interesses e às vaidades. A história relata-nos inúmeros factos de traição que originaram as mais críticas entre todas as crises de nacionalidade. Também a história da Revolução Liberal e da Guerra Civil. Também a história do Regicídio e da implantação da República. Ainda toda a história da resistência monárquica da 1ª República e sobretudo a do Estado Novo. Não os vou agora repetir. Eles estão narrados em inúmeros documentos históricos e em inúmeros livros. Heróis á muito poucos, heróis houve muito poucos. O último herói monárquico e nacional, chamou-se Henrique Paiva Couceiro.A regra é outra…a generalidade dos homens são compráveis ou alienáveis. Mais facilmente aqueles que estão sempre nos bicos dos pés para ocuparem lugares de relevo. Também com facilidade aqueles que se assumem pela vaidade ou por desejo de protagonismo.Não tenho ilusões, não quero meter a cabeça debaixo da areia.Não tenho dúvidas que todo aquele que está numa Organização Monárquica com funções de responsabilidade, mas simultaneamente milita numa organização partidária, está mais sujeito a ser comprado, a ser influenciado, a ser controlado, do que um outro que tenha uma exclusiva dedicação a essa Organização ou Causa. Muitos até com inteligência e capacidade de adaptação ao momento actual, para lá entraram e lá estão, esperando por essas tentações partidárias, quando não já ao seu serviço. A permissividade ao controle, à influência, à dominância e aos argumentos de estímulos de natureza social e financeiros dos partidos políticos é assim, a mais fácil e objectiva forma da República combater a Monarquia. É o primeiro inimigo dos monárquicos.O segundo inimigo, também muito grave. A mentalidade dominante dos mais activos. Para eles ser monárquico é uma postura de elevação no seu estatuto social. Uma sobranceria, que os coloca num patamar de arrogância, que pura e simplesmente inibe, muitas vezes até pelo ridículo, a simpatia e aproximação dos humildes. Ainda muito grave, é o terceiro inimigo. A falta de cultura e de experiência política dos dirigentes monárquicos. A mensagem política é inconsistente, muitas vezes incoerente com o seu próprio ideal, as suas estratégias ou a sua ausência, não visa objectivos, as suas acções são inócuas, a sua actividade política não tem expressão. De tudo isto resulta o quarto inimigo dos monárquicos. Muito poucos acreditam na restauração do Regime Monárquico. Entre esses, são ainda muito menos, os que estão disponíveis para a luta. A dominância monárquica é de natureza sentimental, uma nostalgia. Os verdadeiros inimigos da monarquia não são os republicanos, são os próprios monárquicos. As críticas que tão frequentemente se ouvem à Republica, assumem assim um carácter de conforto para as consciências. Os discursos e as mensagens, quantas vezes irrealistas ou contraditórias, são entendidas, como uma forma de desculpabilização da ausência de convicção.Mas perante todos estes inimigos da monarquia, existe e começa a surgir, uma nova mentalidade, uma nova postura, uma mais forte convicção, uma nova geração de monárquicos.Estes estão conscientes que não podem pactuar com os inimigos. Estes sabem que é com o povo e estimulando o sentimento patriótico do povo, que crescerá a dinâmica da restauração do regime monárquico. Estes sabem que o discurso tem de ser coerente e consistente.Estes sabem que não podem ficar a conversar apenas entre eles e a olhar para o umbigo.Estes sabem que só pela coragem de enfrentar o dia e não agir pela calada da noite, se poderá ultrapassar a descrença e passar a Acreditar.Estes não querem estar em privado com o Rei, mas querem que o Rei venha até junto do povo. Pessoalmente, estou de alma e coração com estes últimos e nunca me peçam para lidar com os inimigos e deixar de os combater. Infelizmente há muitos, que são monárquicos ou se afirmam como tal, mas cuja postura, só favorece os republicanos e a actual Oligarquia partidária. E é muito mais fácil combater frontalmente um inimigo ou adversário que se assume como tal, do que aquele que está dissimulado, ou que por inconsciência, insegurança ou inconsistência, é um empecilho de uma luta ou um seu aliado.


José J. Lima Monteiro Andrade

Comunicado Oficial


Esclarecimento Publico

"A natureza do "Jornal Monárquico" que tem sido amplamente publicitado ao longo das últimas semanas: ao contrário da mensagem que alguns têm tentado passar (muitas vezes por simples desconhecimento), este "Jornal Monárquico" não é uma publicação oficial, tratando-se (muito provavelmente) de uma fraude patrocinada por grupos interessados na divisão dos monárquicos e no enfraquecimento da Causa Real. Assim sendo, apelemos a que divulguem esta informação e (por este e outro meios) procurem também contribuir para o esclarecimento desta questão." Publique-se: Nota Interna de Esclarecimento. ]

Deste modo, os Conjurados, não apoia, este mesmo meio de comunicação dito monárquico e realçamos mais uma vez o apoio ao único Rei de Portugal, SAR, Dom Duarte, Duque de Bragança.

Agradecíamos a todos os possíveis a divulgação deste comunicado!

Os Conjurados

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

É Natal


Feliz Natal e Próspero Ano Novo


Caros Seguidores, Amigos, Inimigos e Simpatizantes,

Os Conjurados XXI vêm desejar a todos os seguidores do blog, um Feliz e Santo Natal!!
Agradecemos também, todo o apoio, mensagens, todos têm mandado para o nosso blog e e-mail, de maneira a dar-nos força para continuar a lutar pela grande Causa!! Por isso, também, muito obrigado!

Um Santo e Feliz Natal e um óptimo 2010!!

Cumprimentos a todos,

Conjurados XXI

sábado, 19 de dezembro de 2009

A dor de cotovelo do Dr. Louçã


Pedro Quartin Graça

O líder do BE, Francisco Louçã, manifestamente, acusou o “toque” e revela a maior dor de cotovelo por ver outros, que não os seus apaniguados, manifestarem-se na rua pelas ideias e os ideais que defendem. E vai daí botou discurso revelador do seu anti-monarquismo primário.
Louçã realmente não percebe. Não consegue entender como, em pleno séc. XXI, existem larguíssimos milhares de portugueses que discordam do “regime perfeito” que entende ser a República e defendeu hoje que aquela “é a única forma de democracia responsável” e o sistema político que “combate as desigualdades”, assinalando que apenas a “direita reaccionária” deseja regressar ao “atraso” da monarquia.
Discursando na Carregueira, no final de um almoço/comício de apoio à candidatura do BE no concelho da Chamusca, Louçã, inflamado, lançou ataques ao Governo PSD/CDS liderado por Durão Barroso por uma tentativa de alterar a Constituição para que as “futuras constituições pudessem ser ou republicanas ou monárquicas” e também à iniciativa de homenagem ao rei D.Carlos, organizada pela Causa Real – a quem chamou “pequeno grupo patusco” – no domingo à noite. “Hoje pela madrugada fora, um pequeno grupo patusco atrás de um milionário banqueiro [Paulo Teixeira Pinto, antigo administrador do BCP e presidente da Causa Real], que conduziu um dos maiores escândalos da criminalidade económica em Portugal, lá apareceu pelo Tejo a gritar as saudades da monarquia”, afirmou, referindo que “sobretudo na cultura mais reaccionária da direita”, ainda “há gente que reclama o regresso ao passado, o regresso ao atraso, à monarquia e à diferença”. Para o líder bloquista, o princípio republicano, “que é o princípio elementar da democracia, que é o que torna todos iguais, na República todos são iguais em deveres e direitos, é a força da República”. “República e democracia são uma e a mesma coisa”, advogou.
Vincando a sua ideia, Louçã estabeleceu uma oposição entre República e monarquia, considerando que esta última representa “o contrário” da primeira: “Na monarquia há súbditos, o poder não é eleito, o poder do chefe de Estado passa dentro da família, por linhagem familiar e não pela responsabilidade da escolha democrática e o país está dividido em duas classes, os soberanos que têm o poder e os súbditos que têm de obedecer aos soberanos, a monarquia é o contrário da democracia”. Falando para quase duas centenas de apoiantes, numa freguesia onde foi o segundo partido mais votado nas legislativas (com 18 por cento), o bloquista defendeu que a República “é a única forma de uma democracia responsável, em que todos estão em iguais em deveres e em direitos”.
“O grande combate pela República não é o que olha para trás, porque essa monarquia e essa arrogância está vencida para todo o sempre, agora é mero folclore dessa cultura reaccionária dos partidos da direita que ainda agitam de vez em quando a saudade do rei ou da corte ou da aristocracia ou dos privilégios. O que é preciso para a República é olhar para a frente, para o futuro, e ser mais exigente, ser mais republicana e ser mais democrática”, concluiu.
Todos aprendemos com os outros. E da reacção pública do totalitário Dr. Louçã recebemos a lição de que o caminho traçado está correcto e é aquele que deve ser trilhado no futuro. E olhe Dr. Louçã, não vale a pena mandar mais grupos de bloquistas travestidos de pseudo “anarcas” boicotar as manifestações monárquicas porque essa música já nos conhecemos.

UM REI, PARA OS REPUBLICANOS


Arq. Gonçalo Ribeiro Teles

Portugal atravessa um período crucial da sua existência. Os portugueses parecem terem perdido a razão de ser do nosso país como Nação, Estado e Pátria. Para isso, contribuíram, sem dúvida, o desconhecimento da sua história, pela grande maioria dos portugueses, e as dificuldades económicas e de subsistência de parte da população. O anúncio de quais dificuldades se resolveriam com a contribuição financeira vinda da U.E. tarda a resultar em beneficio dos mais necessitados, o que contribui para o desalento dos que esperavam essa ajuda com que um “maná” cáido do céu.
O tempo, no entanto, não pode ser de resignação mas sim de esperança porque ainda são muitos aqueles que acreditam, mesmo sem o traduzir em atitudes, na vontade inabalável do povo português em continuar a querer ser uma Nação e constituir um Estado que mantenha os laços de solidariedade com as muitas comunidades de portugueses e descendentes espalhadas pelo mundo. Da força e vontade do Estado Português depende o desenvolvimento da Lusofonia de que há a esperar um papel relevante na construção do futuro da Humanidade.
A decadência política e social, a dependência económica, a inoperância do Estado e das suas instituições, o pouco prestígio internacional, consentâneo com a real presença de Portugal no Mundo, têm conduzido à diluição gradual da soberania nacional e ao desconhecimento do nosso passado, o que tem contribuído para o desmembrar dos laços culturais e de solidariedade entre os povos que assumem no Mundo a língua e a cultura portuguesas.
A Instituição Real é um instrumento necessário à recuperação do prestígio do país, ao reconhecimento internacional da sua importância e ao reforço dos laços de solidariedade entre Portugal e os povos e comunidades lusófonas.
A restauração da Instituição Real só será possível através da formalização de um consenso nacional.
Os monárquicos são chamados, para se conseguir esse consenso, a travar um diálogo aberto e amigo com todos os Portugueses sobre a Instituição Real. Há que sair dos tradicionais colóquios voltados para dentro, e procurar o encontro com aqueles que, nos mais diversos campos políticos, também temem pela perda gradual da independência do nosso país e, consequentemente, pelo futuro das relações de Portugal com as comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo e com os novos Estatutos lusófonos.
A Instituição Real nasceu com Portugal e presidiu ao seu desenvolvimento e expansão com base numa aliança do Rei com o Povo. Hoje, a maioria dos portugueses esqueceram tal facto e, por isso, criticam o papel que a Instituição Real desempenhou na formação e desenvolvimento de Portugal. Falsos preconceitos vilipendiam ou mesmo ridicularizam a estatura humana Real e da Monarquia.
As razões que a seguir se apresentam a favor da Monarquia, são aquelas que melhor desmascaram os mais vulgares preconceitos sobre a realeza.
Rei e Liberdade
A Liberdade do rei, ao serviço de todos é uma referência que obriga ao reconhecimento de cada um. Por isso, o “servir o Rei” não é mais do que o reconhecimento do serviço que cada um deve prestar à comunidade.
Monarquia e Democracia
A monarquia moderna nos dias de hoje é indissociável da Democracia. A monarquia moderna apoia-se na Democracia e esta só se poderá desenvolver, com total participação dos cidadãos se tiver, como esteio permanente, a Instituição Real.
O governo depende do Parlamento que domina o poder legislativo. O Povo está representado no Parlamento através dos deputados eleitos para as sucessivas legislaturas, pronunciando-se apenasw no acto eleitoral ou se em situações críticas for chamado a pronunciar-se por referendo. Mas, por mais curtas que sejam as legislaturas, a vida política e social corre dia-a-dia. O elo permanente entre o Povo e o Parlamento terá que ser o Rei. Elo independente que permanece na sua função ao lado do Povo durante o tempo de cada legislatura.
Ao Rei compete a supremacia do poder, o que não significa que assuma o absolutismo ou retenha na sua mão a totalidade dos poderes mas, apenas nele reside o poder de, em seu nome e no do Povo, proferir a suprema palavra de Estado. Ele personaliza esse poder e exerce-o como representante da Dinastia, em nome do Povo, e não de qualquer estrato social, poder económico ou partido político, mesmo que maioritário. Deste facto resulta, por um lado, a fragilidade da monarquia perante os totalitarismos das maiorias que geram os ditadores mas, por outro, a sua grandeza, devido à independência, ao lado do Povo, face às contigências e conjunturas temporais da política e dos interesses económicos, sociais e ideológicos.
O rei, sem se ilegitimar, nunca poderá ser o chefe de facções, de movimentos sociais ou de interesses particulares, terá sempre que procurar o bem comum e defender a independência nacional, representando o que é transcendente na ordem política.
O rei simboliza a Nação, personaliza o Povo, na sua dimensão histórica. É, como Chefe de Estado, o defensor das minorias e o garante da continuidade da Nação e do seu futuro.
A continuidade dinástica garante a permanência do essencial para lá da morte.
Monarquia e República
A Instituição Real é ao longo da história, o regime que melhor serve a “res publica” contra a ambição dos interesses particulares, a arbitrariedade dos poderosos e o conluio de privilegiados. Negou-se a si própria sempre que permitiu a ditadura ou a oligarquia. Daí que, recentemente em Espanha, o Rei seja reconhecido pelos “republicanos” que o são por respeito à “res publica”, como seu rei. Assim o refere Philippe Nourry no titulo do seu livro: Juan Carlos. Un rey para los republicanos. Não há portanto, que distinguir uma ética republicana duma ética monárquica.
No sentido profundo dos dois termos não há antagonismo entre Monarquia e Res Publica, ma sim, entre um Chefe de Estado vindo da história, representante dos valores permanentes da comunidade e um Presidente dependente duma eleição periódica, proposta e sustentada por grupos de cidadãos, partidos e diferentes interesses legítimos ou não.
Portugal e o Mundo
Nos últimos tempos a posição do nosso país tem sido ultrapassada, nas instituições internacionais por outros países que nos estão próximos. A Espanha, geograficamente, e a Bélgica e a Holanda, em dimensão territorial e demográfica. Tal facto, resulta, em muito, do prestígio resultante da existência, nesses países, da “Coroa” como alto símbolo do Estado e garantia da continuidade duma presença e da estabilidade duma política.
A Nação Portuguesa e a presença da sua cultura no Mundo, através de povos e comunidades, não deve estar amputada da instituição que melhor prestigiar internacionalmente e servir como instrumento de presença cultural nas comunidades portuguesas e nos novos estados lusófonos.
Na realidade, somos um povo que tem uma língua, uma história e constitui um todo, uma Nação de que a dinastia faz parte como parte integrante essencial.
Sempre defendemos que a integração de Portugal na U.E. é necessária ao actual contexto internacional e para o desenvolvimento do nosso país. No entanto, há que continuar a defender intransigentemente a soberania de Portugal e a ampliar institucionalizar as relações com os Estados lusófonos e s comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.


Fonte: Boletim “Estrada Real”, n.º9-10, Ano 2001. Boletim da Causa Real

Mensagem de Paulo Teixeira Pinto

“IR PARA DIANTE”

Hoje, hoje é o tempo.
Hoje é o ano.
Hoje é a noite do dia.
Hoje é a noite do dia em que resgatámos da terra e agora atiramos ao vento as palavras d’ El Rei D. Carlos sopradas ao mar: “Ir para diante”!
Sim, Senhor, cumpriremos o nosso dever cumprindo o vosso comando: – e iremos para diante!
Olhai Majestade o Vosso e nosso estandarte que de novo flutua no ar, assinalando com as suas cores sem mancha de sangue o advento do tempo novo!
Olhai Majestade, e convosco todos os Reis vossos antepassados e nossos antigos soberanos, e convosco todos os vossos descendentes e nossos futuros Reis, olhai todos Senhores, o Vosso povo aqui presente!
Olhai Senhores o Vosso povo de novo desperto, proclamando o tempo que vem.
Olhai de perto Senhores para os Vossos jovens – para estes jovens que desafiam o passado porque se sabem senhores do futuro.
Hoje começa o futuro.
Hoje, hoje é o tempo.
O tempo em que, outra vez, começamos a restaurar o ideal real feito real ideal.
Hoje é o ano.
Hoje é a noite do dia – do dia que se apresentou em madrugada de nevoeiro e agora se revela como noite iluminada de vésperas.
Hoje, hoje é a hora da hora!
É a hora!
Vamos para diante!
É a hora!
A Vossa hora – a nossa hora!
A hora de um princípio sem fim.
É a hora!
Vamos para diante!
E que viva o Rei!
E que viva Portugal!

A Nossa Rainha


As Unicas Armas de Portugal

«É uma tolice...»

Já dizia o presidente do governo Francês, A. Briand em 1905 ao então Marquês de Lavradio, aquando da primeira visita oficial de El-Rei. D. Manuel, numa conversa sobre uma possível revolução republicana, «É uma tolice; Portugal é um País muito pobre para ter uma República. As Repúblicas são muito mais caras que as Monarquias».

Na maioria das opiniões Republicanas e mal fundamentas, acusam as Famílias Reais de exagerarem em gastos supérfluos, gastos pagos com dinheiros dos contribuentes, algo que supostamente não existe em República. Basta olhar actualmente para o nosso passado republicano e pensar na quantidade de exageros de reformas a Ex-Presidentes da República, que todos eles mantém guarda, e serviços pagos pela Casa Civil, mesmo não estando em exercício! Mas nada melhor que apontar os erros com certezas e números, fazendo uma comparação básica, com o nosso País vizinho, Espanha, tendo um regime Monárquico, e Portugal um regime Republicano: A Monarquia Espanhola, custa a cada espanhol, 0.19€, a Presidência da República Portuguesa custa a cada português 1.58€, o governo Espanhol transfere para a Casa Real 9 milhões de euros e o governo Português transfere para a Presidência da República 16 milhões de euros.

Não podendo esquecer, que a Casa Real Espanhola, tem maiores obrigações protocolares, mais residências a necessitar de constantes restauros, e mais supostas "desprezas". Com estes números, talvez fiquem por terra as acusações mal fundamentadas e demagógicas que as Monarquias são só luxo e exagero de gastos á custa do Povo, e que Briand em 1905 já sabia disso.

Agora pergunto; o que ainda nos falta para querermos sair disto?


Duarte Seabra Calado

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Presidente da Republica

Isto diz tudo! A figura do Presidente da Republica, NULO!

A liberdade do Rei … é também a nossa

A importância da chefia do Estado não tem sido assinalada. Nem sequer é por todos apreendida. A estabilidade política em que o país tem vivido torna menos nítido o papel que pode caber ao Chefe do Estado, sobretudo em casos de especial emergência.

O cenário governativo que o desenvolvimento da campanha eleitoral permite antecipar está longe de ser tranquilo. Teremos seguramente um parlamento fragmentado e incapaz de oferecer solidez a uma solução de governo. Estes são ingredientes suficientes para que o Chefe do Estado desempenhe um papel mais interventivo. Não afasto a hipótese de poderem (ou deverem) ser tomadas medidas de certo impacto e de eventual ruptura. Medidas de excepção que convocarão desconfianças de uns e protestos de outros. E, por certo, o clima de suspeita será potenciado pelas relações já não muito amistosas entre a presidência da república e certos meios governativos.

É neste ambiente de águas revoltas que melhor se percebe a vantagem que uma genuína independência apresenta face ao que me parece ser um mero reflexo formal dela. Por muito que ambicione a neutralidade, e a procure com afinco, o presidente da república é fruto do jogo partidário. Emerge dessas refregas e é esse o seu pecado original. Ainda que se empenhe em encontrar soluções imparciais, e mesmo que do ponto de vista objectivo elas sejam de facto imparciais, a marca da origem partidária lá está, como mácula que impede que as suas decisões sejam acatadas por todos sem quaisquer reservas mentais. Sempre haverá quem veja na decisão um frete aos amigos de sempre ou uma traição. Não é preciso esgotar o nosso capital de imaginação para prever situações de conflito. Pense-se, desde logo, no convite para formar governo.

Ora, o Rei, por não provir dos partidos, não terá necessidade de saciar as clientelas que à sombra deles descansam. É esta, sem dúvida, a mais evidente vantagem da Instituição Real face ao sistema republicano. É uma vantagem genética. De origem. De proveniência. O Rei faz do supra partidarismo muito mais do que a sua essência a sua razão de ser. E essa confortável posição, que nem sequer carece de demonstração, confere-lhe uma legitimidade incontroversa. Um trunfo agregador capaz de mobilizar a comunidade para aquilo que entende ser o bem comum. O Rei até pode errar. O erro não será monopólio dos republicanos. Contudo, nunca terá a tentação de favorecer uns em detrimento de outros. Nunca terá o censurável desejo de agradar, hoje, a quem permitirá que ele volte a ser o Chefe de Estado amanhã.

Antecipo, como já referi, tempos difíceis na ressaca dos resultados eleitorais. Tempos exigentes. Infelizmente, creio que o presidente da república não conseguirá obter a confiança que mais facilmente o Rei conquistaria. É que o presidente da república, numa altura em que até já se fala nas eleições presidenciais e em putativos candidatos, de uma maneira ou de outra, está refém dos partidos. O Rei, por seu turno, não. O Rei é livre. E, nessa medida, nós somos livres também.


Nuno Pombo * (Set-2009)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

AI Cavaco, Cavaco, Já tens a Cama Feita

A Ètica e a fallta dela


Nestes últimos tempos, a entrarmos no centenário da Republica, desdobra-se o leque de actividades ditas "Republicanas", uma delas é uma conferencia que será algures por Lisboa, Como grande convidado, o "Senhor Grande Arquitecto" Mário Soares, tem de seu nome, A ética Republicana.


Eu pensei ir, porque? quero ver o que o nosso antigo chefe de estado e "Pai" da Liberdade e Democracia, tudo palavras muito usadas mas pouco metidas em pratica, pois não nos podemos esquecer da grande liberdade das primeiras Republicas e mesmo actuais nos deram, liberdade religiosa? Ou democracia? Pois a prova que em Republica muito facilmente se acaba com a liberdade é os anos de ditadura, possíveis em Republica!


A ética será para a republica a deontologia por onde se rege a mesma, mas posso transcrever mais especificamente umas afirmaçoes de Jorge Sampaio: "A ética republicana exige competência, devoção ao serviço público, transparência, disponibilidade para abandonar o cargo exercido a outros melhores, nos termos da lei. A ética republicana exige que o funcionário sirva a República e proíbe-o de se servir da República para promover os seus fins pessoais ou os de um determinado grupo..."


Isto é o que nos andam a tentar mentalizar desde 1910, mas será que o Povo Português continua a cair? Não se lembra de Afonso Costa que colocou os Cunhados, Irmão e Amigos em altos cargos da Republica? O mais recentemente, ate com o senhor que faz estas mesmas afirmacoes, manda cair o governo de Pedro Santana Lopes, para beneficiar o partido que o colocou na cadeira?


Será etnicamente correto um regime Assassino? Que tem como grande orgulho e como começo a morte de um Chefe de Estado e de seu Filho, e expulsa de maneira ordinária, reles a Família que tão bem nos Governou e nos deu o Pais que ainda hoje temos! Será etnicamente correcto?


A meu ver esta Republica teria toda a ética, e talvez o tenha, se consideraram a Republica com a Definição de Bananas, uma Republica das Bananas, uma Republica de Fantasia, onde hoje o PR está preocupado com as escutas e fuga de informação e amanha foi um equivoco, onde hoje o partido que conseguir ter a melhor campanha politica ganha e coloca la um PR e daqui a 4 anos vai outro porque é mais simpático e é do Sporting! Meu Deus é este o mau estado do nosso Estado!


É a ética que temos, em pleno 2009, quando se corta principalmente ajudas em instituições sociais e pede-se aos portugueses que apertem o cinto, o nosso Estado vai gastar 155 milhões de euros em actos festivos da Republica? Eu gostaria de Perguntar a todos os Portugueses, de uma forma neutra, se consideram de festejar estes 100 anos? E sim em que mudou para melhor?


Volto a perguntar é ética ou falta dela?
Duarte Seabra Calado

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Um à Parte... E um convite!


O Conjurado Tomás Mello Breyner amanhã dia 20 de Novembro vai iniciar-se numa nova discoteca. A festa vai ser no Konvento do Grupo-K (junto à Kapital em Santos) e vai contar com um ambiente totalmente novo, uma nova gerência de Tomás Mello Breyner que promete trazer noites bastante agradáveis à noite de Lisboa, por isso, os seguidores deste blogue que quiserem aparecer estão à vontade.

Saramago Lança Livro sobre o Deus dele


Ética Républicana


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Portugal está preparado para uma Monarquia?

“Monarquia” é uma palavra que parece assustar os portugueses. Lembra, aos menos informados, os reinados absolutistas, de reis que mandam e desmandam, sem escrúpulos e sem preocupações para com o seu povo; ilude as pessoas para um sectarismo e snobismo em detrimento de uma minoria da sociedade, para um mundo onde os duques, marqueses e condes têm as suas regalias junto do monarca, onde o povo é oprimido e obrigado a trabalhar... Esta realidade não poderia estar mais longe da actual verdade. Mas na escola é isso que nos ensinam desde pequenos: que a República nos veio salvar das garras malévolas da Monarquia! O ódio por parte dos republicanos dos nossos 800 de História como Monarquia é impressionante. Os portugueses não têm medo de uma realidade, têm medo de uma utopia, de uma era que existiu (se é que existiu em Portugal) há pelo menos 400 anos, têm medo de uma realidade inventada pelos mais acérrimos republicanos. Se olharmos bem para a nossa História veremos que, do sonho de muitos monarcas, saiu o povo livre que somos hoje, veremos o sacrifício que todas as nossas famílias reais fizeram para que nós hoje sejamos quem somos: PORTUGAL.
Em todas as Monarquias da Europa, sejamos sinceros, o Rei não tem poder real absolutamente nenhum. O que o Rei nos trás que um Presidente nunca pode trazer é uma digna representação do nosso país no estrangeiro, uma estabilidade política sem vínculos partidários, uma personificação dos valores da família e de total entrega ao serviço da Nação, uma educação de uma vida inteira para ocupar o cargo de chefe máximo do país. Muita gente poderá afirmar que o Presidente da República preenche muito bem todos estes parâmetros. A esses dir-lhes-ei que não nos podemos esquecer que somos um país periférico, pequeno, que depende da União Europeia para sobreviver, caminhando cada vez mais para uma homogeneidade europeia. Pois tenho a dizer que não sou europeu, sou português! E como português quero um Rei que defenda o meu país, os produtos e a cultura portuguesa, que seja elemento aglutinador da nossa Gente, do Povo português!
O pensamento pequeno de muita gente inteligente de que com uma Monarquia voltaríamos a ter privilégios com uma aristocracia esquece-se que nos dias de hoje continuamos a tê-la com doutores, professores, engenheiros (que algumas vezes até não o são), com dinastias políticas, com barões da economia e uma série de outras personalidades que vivem e que sugam este regime onde vivemos. Oportunistas haverá sempre, e não podemos pensar que é por haver um Rei ou um Presidente que todos os problemas de Portugal se resolverão. Não é por escolhermos um ou outro regime que deixará de haver escândalos sociais e políticos, corrupção, tráfico de influências, lavagem de dinheiro, etc..., porque tudo isto, infelizmente, faz parte da humanidade.
Não tenhamos ilusões! Debatamo-nos pela Monarquia pelas razões certas!
Se Portugal estará preparado para uma Monarquia??

Penso que Portugal está a gritar por Ela há muito tempo.
Bruno Silva

Passeio, dia 20 de Novembro


TRÊS TIROS QUE ABALARAM A MONARQUIA

Lapa: moradores convidados para «Três Tiros na Monarquia». A Junta de Freguesia da Lapa, em Lisboa, está a convidar os moradores do bairro a participar na visita «Três Tiros que Abalaram a Monarquia», a decorrer dia 20 de Novembro, as partir das 14:30.Trata-se de uma visita guiada pedestre aos locais onde ocorreram os acontecimentos históricos associados ao regicídio, segundo o divulgado em comunicado.O percurso começa no Café Gelo (local escolhido pelos regicidas para os últimos preparativos), seguindo para Praça do Comercio (onde ocorreu o regicídio), Capela de S. Roque do Arsenal da Marinha (onde permanecem os corpos reais em “camara-ardente”) e Paços do Concelho (onde foram acolhidos os corpos regicidas).Para participar, é necessário fazer inscrição prévia na Junta de Freguesia da Lapa.

Feliz Incoerência




De acordo com o Publico.pt uma grávida de 34 semanas vacinada contra a gripe A sexta-feira deu entrada no hospital CUF Descobertas ontem à noite com o feto já sem vida.
Ao jornal terá sido indicada que a mulher grávida não tinha problemas crónicos de saúde e que o parto para remoção do feto ainda não ocorreu.
Trata-se do segundo caso em dois dias e com contornos muito próximos. O anterior foi no domingo em Portalegre.


Como todos sabemos e estamos a par, a Gripe A, essa doença preocupante que faz meter a trabalhar o ministério da Saúde , vem-nos trazer ás noticias, uma outra questão, essa sim, preocupante que mata diariamente sem ser Noticia!

Talvez ninguém tenha visto a noticia da mesma maneira que eu, talvez mau feitio ou revolta minha, mas a verdade é que nunca meti na cabeça que o meu Pais liberalizou o aborto. Ao ler as noticias nos jornais e televisões que nos relata a morte de dois "Fetos", ao que chamaria duas vidas, dois bebes, tal e qual como eu fui, mas tive a sorte de não ter recebido a vacina da gripe A, e de ter uma mãe consciente e respeitadora dos dons de Deus, vejo nessas mesmas TVs, Jornais, conversas de transportes, uma revolta com a morte destes dois bebes, e pergunto a este mesmo Povo Português, que hoje toma as dores de dois bebés que morreram porque receberam uma vacina da gripe, foram os mesmos que votaram em massa, para que diariamente morram muitos mais bebés sem engano médico e em consciência.
A morte destes Bebés preocupa-me, eram duas vidas que foram perdidas por lapsos, mas preocupa-me muito, muitíssimos que morrem diariamente sem lapso, com uns pais em consciência inconsciente do que estão a fazer!

Saber que o Ministério da Saúde deste mesmo Governo que Banalizou os abortos em Portugal e se orgulha disso, está chocado com o sucedido e vai tomar medidas, é algo que me deixa contente, quer dizer que a Gripe A, afinal também abre mentalidades, agora peço a esse mesmo Governo e ao Povo Português que está chocado e revoltado com aquelas duas mortes, preocupe-se com os milhares de abortos feitos no nosso pais, em silencio, sem ser noticia, sem importância!
Se queremos ser um Pais Avançado, Moderno e Inovador, vamos inovar, modernizar e avançar, nos direitos á vida, estar no lado de quem morre por engano medico e por quem morre por engano consciente! Estas duas crianças tinham o direito a vida, para isso se encaminhava o processo dentro da mãe, mas a outras também!


Duarte Seabra Calado

sábado, 14 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Eles andam ai...

Nesta Republica

Precisamos de mais deputados assim...

A Vergonha Nacional


O Podre da Monarquia Portuguesa


O TRAIDOR!

Em Guimarães

Dois Fadistas Monarquicos

Conhecemo-nos no começo da década de 60, quando ela se fazia acompanhar à guitarra por José Nunes, excepcional guitarrista, que nos apresentou em 1964. Mas foi só em 1966, na Taverna do Embuçado, em Alfama, que ficámos amigos, amizade que se manteve até ao fim dos seus dias.
Ter Amália a cantar junto de mim, em redor de uma mesa, com os guitarristas e mais meia dúzia de privilegiados, constituiu uma verdadeira revelação, uma fonte de tal modo inspiradora, que não fora esse fenómeno e jamais teria sido fadista profissional, porque o único fado de que gosto é aquele que ela criou. Sentir a sua emoção bem dentro de mim, encantado pela voz que lhe saía com uma força, uma projecção e uma intenção quase inumanas, com os olhos fixados nos seus, na sua beleza forte, telúrica, bem portuguesa, foi uma sensação absolutamente indescritível, rara e sempre nova de cada vez que se repetiu, em muitas ocasiões, para minha suprema fortuna.
Já quase tudo se disse acerca da pessoa e da artista que Amália foi, vindo de todos os sectores da vida portuguesa, de muitos estrangeiros e dela própria num sem-número de entrevistas que concedeu. Houve, porém, uma sua faceta que me perturbou particularmente, aquela que a fazia meditar recorrentemente na morte e que a fazia dizer coisas tão inesperadas como a que me disse certo dia de 1989, em que veio a minha casa para uma sardinhada tardia. Cumprido o fado das sardinhas teve lugar o outro, com as guitarras a tanger e convidados a cantarolar o que lhes apeteceu, até o mais alto valor presente se levantar e apropriar do Paquito, do Pracana, do Zé Luís ou do Jaime para cantar até ao limite.
Já à noitinha contaram-se anedotas, brejeiras, mas não obscenas (Amália era avessa a palavrões), historietas, ouviu-se música, até que por volta das duas da madrugada ela falou à Lili para lhe trazer a “cassete do Juan Pardo”, que incluía uma canção do conhecido espanhol, “Un fado… Amália”, que ele enviara para a sua editora. Perguntou-me se gostava, disse-lhe que sim, e acrescentei que, sendo um verdadeiro hino à sua pessoa, não lhe ficaria muito bem ser ela a cantá-lo. Concordou e disse-me para eu a decorar, pedido a que acedi sem hesitar, desde que ela obtivesse autorização do Pardo. Ficou então de me enviar uma cópia, o que não sucedeu.
Cinco anos depois, no final de um concerto meu no CCB, desabafou que teria sido a altura ideal para estrear a canção; ripostei-lhe que não recebera a cassete, tendo ela perguntado se a Ana, minha mulher, dissera alguma coisa sobre o assunto. Respondi que não e ela revelou que à saída do tal almoço/jantar/ ceia pedira à Ana que insistisse comigo para eu memorizar os versos, em ordem a cantá-los no dia do seu enterro. Fiquei siderado, disse-lhe que a ideia era tétrica, que eu jamais poderia protagonizar uma tal cena, parecia que não me conhecia, por aí fora. Mas isto diz bem da autêntica obsessão que Amália tinha pela morte, a pontos de encenar o seu próprio funeral…
Como é sabido, existem muitas teorias sobre a origem do Fado, quando, onde, como e com quem nasceu. Resolvi há muito essa questão na minha cabeça: o Fado, tal como o entendemos hoje, apreciamos e cantamos, surgiu na Primavera de 1939, no antigo Retiro da Severa, ali no coração do Bairro Alto, com as guitarras de Armandinho, Jaime Santos e José Marques, e as violas de fado de Santos Moreira, Abel Negrão e Alberto Correia, a acompanharem a voz única e irrepetível de Amália Rodrigues, que então o cantou em público pela vez primeira. Foi uma pena que essa data tenha sido ignorada, apesar de eu ter pugnado pela sua comemoração. Mas não há nada a fazer: no país de Amália gosta-se mais de celebrar a morte e menos a vida.


João Braga

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Meu Querido Sar-Amargo

Este senhor "Espanhol" que digo claramente que em nada me orgulha ser Português, muito pelo contrario, orgulho teria se ele fosse Espanhol. A única coisa em comum que tenho com o senhor escritor é o ser Monárquico, José Saramago como é Publico é a favor de uma união Ibérica, eu ,não, mas admiro por isso, vive e bem, orgulha-se disso, de viver em Monarquia, isso também lhe invejo, não gostaria de o fazer em Espanha mas em Portugal!

Orgulha-me saber que um Marxista-Leninista adora viver em Monarquia, a prova que viver em Monarquia é bom, ainda vou ver um livro dele com o nome, Eu gosto de ter um Rei e tu?
De resto não me revejo em nada com este senhor, tenho somente pena. Chegar a idoso não é fácil, muito mais difícil será chegar em boas condições, a prova disso é ele, não conseguiu! E como não gosta de viver em casas de repouso, jogar as cartas, ver telenovelas etc... Escreve Livros. Vê-se claramente que é uma pessoa revoltada com alguma coisa, e como o próprio nome diz José "Amargo", é uma pessoa que tem problemas interiores, e que sofre, mas eu como católico e tenho fé naquele Senhor "que matou milhares de pessoas..." Vou Lhe pedir que o Ajude e Salve.
E agora alguém me diz, mas ganhou um "Óscar", e eu respondo e esse globo quase de ouro, não vale o que vale?

Desde quando ser escritor e bom, que ganha um Prémio "Móvel" da Literatura torna-se quase um dogma?

Tem de ser Respeitado e ouvido por tal, e Deus? os Cristãos? que são milhares, com historia no mundo? Não merecem?

Um homem que se diz pela Liberdade, pela igualdade, que é comunista, é o primeiro a ofender, milhares de Cristãos merece o meu respeito e importância? Sim porque eu Católico, convicto da minha fé não posso nunca respeitar quem não me respeita e senti-me claramente tocado e ofendido, quando uma das grandes bandeiras da Revolução de Abril, Tao defendida pelos VERMELHOS (ele inclusive), que é a liberdade religiosa está a ser ofendida da maneira mais baixa!
Este Espanhol que critica Portugal, mas é cá que vem fazer ondas e receber condecorações...
É a republica que temos condecoramos os piores portugueses de sempre, sim, porque pode escrever lindamente, que faço questão de nunca vir a comprovar, mas condecorar um homem que tem vergonha e envergonha terras lusas é demais! Triste será pensar que "um dia que se vá", ainda tenha de assistir a um belíssimo funeral de estado, com estadia em Panteão Nacional, que qualquer dia mudará de nome, para: Panteão da Traição e Vergonha Nacional!
É o Portugal que estamos a Construir (destruir)...
Gostaria de fazer somente uma pergunta ao zézinho amargo,


O Deus que falas não será ESTE? (É que a idade não perdoa), é que este sim matou milhares...


Para te ajudar, como se diz, uma imagem vale mais que mil palavras...

Josef Stalin

Líder da União Soviética

Duarte Seabra Calado

Isabel Alçada Lança Novo Livro


Ele Era Assim!


domingo, 25 de outubro de 2009

Jantar dos Conjurados


Já estão abertas as inscrições para o Jantar anual dos Conjurados, no Convento do Beato, dia 30 de Novembro
Os primeiros 100 Jovens a inscrever pagam apenas 10euros.
Toca a inscrever!
Inscrições:
Sede Praça Luís de Camões, 46 2o. Dto.1200-243 Lisboa
Telf (+ 351) 213 428 115Telf (+ 351) 213 429 702Fax (+ 351) 213 428 116
Email info @ reallisboa.pt

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Vamos fazer conversa! Colocar o Rei na questão do Dia!
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Ponta Delgada (S.Miguel-Acores)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Nossa Ultima Rainha

Regresso ao Futuro

João Mattos e Silva *


Este cinco de Outubro de 2009 vai ficar no filme da História da República! Para além da insípida cerimónia nos Paços do Concelho de Lisboa, onde o milionário proprietário José Relvas proclamou o novo regime a umas dezenas de lisboetas, para além das flores da memória na base da estátua do tribuno carbonário António José de Almeida, que foi presidente, para além, este ano, do discurso nos jardins do palácio presidencial para que não ficassem dúvidas de que o presidente não apoiava nem Santana nem Costa, o que toda a gente já sabia, centenas de monárquicos, na sua maioria esmagadora abaixo dos trinta anos, vieram para a rua aos gritos compassados de vi-va-o rei e por–tu–gal, empunhando bandeiras azuis e brancas e T-Shirts onde se lia “Eu quero um Rei. E tu?”

A repercussão, em todos os jornais e televisões, foi enorme. Na blogosfera enormíssima. Nunca, nesta III República, os monárquicos tinham tido uma tão grande visibilidade e tinham feito falar tão claramente na questão do regime. Para ser justo, devo dizer que esta acção da Causa Real foi antecedida, em pleno verão preguiçoso e ensolarado, pela colocação da bandeira da Monarquia derrubada pelo golpe revolucionário e anti-democrático de 1910, na varanda dos mesmíssimos Paços do Concelho de Lisboa, pelo atrevimento de um grupo independente, que se intitulou Dart Vader’s, a que se seguiram acções semelhantes que os secundaram, um pouco por todo o País.

Quem se deu ao trabalho de ler o que se escreveu nos blogs, a propósito destes episódios e da ousadia de contestar o regime prestes a fazer cem anos (afinal, para alguns republicanos ilustres como o Dr. Mário Soares, parece que não deveriam ser bem cem anos, porque há que lhes subtrair os da ditadura militar e os dos Estado Novo, que rejeitam como república, o que daria pouco mais de meio século, não fosse o Estado republicano os contrariar celebrando oficialmente o centenário), ficou ciente dos argumentos utilizados pelos republicanos irritados, para contestar a Monarquia: os privilégios, a igualdade, a democracia e o “regresso ao passado”. Argumentos estafados em que ninguém de bom senso e letrado acredita, olhando o que se passa nas Monarquias europeias, tão ou mais democráticas do que a nossa república e muito mais desenvolvidas económica, social e culturalmente. E ficou ciente de que, para além de uma cassete estafada de cem anos, grande parte recorreu à ordinarice e ao insulto como armas em defesa da República, à boa maneira republicana aliás, como a leitura da imprensa do primeiro decénio do século XX e dos dezasseis anos seguintes, demonstram largamente.

Entre a colocação da bandeira na Câmara Municipal de Lisboa e o 5 de Outubro, decorreu entretanto a guerra, primeiro de meias palavras e depois de um discurso palavroso e incompreensível do actual “inquilino de Belém”, sobre eventual espionagem por parte do governo à presidência, que só veio dar razão a quem, há cem anos, contesta a independência e supra -partidarismo do presidente da República por força constitucional, quando esses altos magistrados do regime, têm origem nos partidos, são apoiados política e financeiramente pelos partidos nas suas candidaturas e actuam, uma vez eleitos, com o argumento da mesma origem de legitimidade eleitoral que o Parlamento, contra os governos que são de ideologia diferente, para tentar contrariar as suas opções políticas legitimadas pelo voto parlamentar. Este episódio é, aliás, e além do mais, o mais caricato argumento do mais caricato filme de espiões, em que nem os espiões são desvendados nem os espionados vencem a “potência” adversária e todos perdem, acabando a fita numa enorme gargalhada.

Quem não quer ver que esta República e os argumentos a seu favor ficaram uma vez mais feridos de morte, talvez se espante se um dia forem os seus presumíveis cidadãos a dizer basta. E, continuando no paralelismo cinematográfico, a dizer que querem “regressar ao futuro”. O filme já está em rodagem.

* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Monarquia - Somente uma questao Politica

Discutir e defender a Causa Monárquica, é entrar claramente na politica. A Monarquia tem de ser apresentada ao Povo Português como uma solução Politica, uma mudança de regime, moderna actual, alegando os benefícios da mesma, respondo as outras Monarquias Munidas, e a maneira como a democracia nesses Países Tao desenvolvidos ou mais que o Nosso se encontra.
O ser Monárquico, não é sinonimo de estatuto, de estrato social de nobreza como muitos o utilizam é sim uma obrigação, se sou monárquico e vivo em Republica, há algo que não esta bem, e terá de ser mudado. talvez começar a trabalhar politicamente para essa mudança.

Uma das coisas que mais me impressiona (pela positiva) é que no ano de 2009 não existem em Portugal, Republicanos, existem "alguns" que defendem a Republica dita democrática, alegando ser a única maneira de democracia em Portugal, o que é claramente mentira e demagógico, o único e já conhecido argumento que nos apresentam é, o Presidente da Republica ser eleito pelo Povo. Ora isto não convence ninguém, e aqui talvez se encontre a maior lacuna da lacuna que é a Republica, a falta de alicerce de valores e argumentos.
Pois logo aqui nós Monárquicos, politicamente e somente politicamente estamos superiores, temos os nossos valores mais que alicerçados e bem fundamentados, com 800 anos de historia provada, a única historia que este pais teve, para contrapor! Pois é mesmo com essa historia, valores e raízes que devemos meter no centro politico esta questão Rei ou Presidente? - Monarquia ou Republica?!

Será a única maneira de algum dia Portugal voltar a ser um Portugal Real, Democrático com o Rei e Povo livre, e ai teremos de nos mentalizar que esta questão passa por um trabalho politico de destruição de uma má educação anti-monárquica e não Republicana de 100 anos de historia, o Povo português tem de entender que a Monarquia não é o que vem nos livros e obriga-Los a olhar para os Países mais desenvolvidos do Mundo, que tem como Regime Monárquico, teremos de acabar com o tabu-Monarquia implementado á 100 anos em Portugal. No dia que todo o POVO Português, da Esquerda á Direita, do Branco ao Preto, do Rico ao Pobre estiverem verdadeiramente esclarecidos talvez o resultado seja diferente! e digam como eu! EU QUERO UM REI


Duarte Seabra Calado

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Grande Noite de Festa pelo Rei!











Republica nega origens!

Dia de Luto Nacional para os Monárquicos e pelos vistos para os ditos Republicanos, a Republica já viu melhores dias!

Já nem a Republica festeja a Republica.

O Presidente da Republica Portuguesa não esteve presente nas habituais cerimonias da implantação da Republica nos Paços do Concelho, alegando não querer interferir na campanha das autárquicas. Isto não é mais que uma prova que o o PR não é neutro, muito menos o representante de todo o Povo Português, se um Presidente da Republica não esta presente nos festejos máximos da casa e instituição que defende porque tem medo de influenciar as eleições a uma Câmara Municipal o que será que acontece nas influencias com governos e partidos. Estamos talvez a descobrir a inutilidade ou a má utilidade da figura - Presidente da Republica.

No dia em que se supostamente comemora a Republica, Pergunto, quem a comemora? O Presidente da Republica com um mini-discurso para não levantar vozes ou as 20 pessoas que se encontravam em frente aos Paços do Concelho nas Cerimonias?

Ontem começamos uma nova era! Estamos juntos na Luta!

A prova disso foi a festa que partiu de barco as 23h de Belém para o Cais do Sodré onde foram centenas de Monárquicos em manifestação até ao largo Camões e ai colocaram a Verdadeira Bandeira Portuguesa e de Todos os Portugueses na sede da Real Associação de Lisboa e Causa Real, retomando a animada festa a bordo do barco S. Jorge pela noite fora!

Será que não estamos a festejar a Implantação e morte da Republica?

Viva o REI!
Viva Portugal!

EU QUERO UM REI!


Duarte Seabra Calado

Noticia do DN

Monárquicos desafiam República a um referendo
por David DinisHoje
Em pleno dia de comemoração da República, um grupo de monárquicos lançou um desafio ao regime: quer uma alteração da Constituição, que permita a realização de um referendo. Os republicanos rejeitam o desafio, garantindo que a República é pacífica em Portugal. E o PS já diz que não muda nada.
Esta madrugada, já em pleno dia de comemoração da República, um grupo de centenas de monárquicos desembarcou simbolicamente perto do Terreiro do Paço, correu em direcção ao Largo Camões, hasteou a bandeira da Casa Real e pediu que se abrissem as portas à realização de um referendo, em Portugal, à República.
O desafio foi preparado com máxima discrição e teve de contornar vários obstáculos, explicou ontem ao DN - ainda antes da iniciativa - Paulo Teixeira Pinto, o ex-governante e ex-presidente do BCP, que agora lidera a Causa Real.
Os obstáculos começaram no sábado, quando o grupo (estavam previstos 500 defensores da causa) recebeu a informação de que não poderiam desembarcar, como o rei D. Carlos há 101 anos, no dia do regicídio, no Terreiro do Paço, mas apenas no Cais do Sodré. Continuaram com um aviso: de que a bandeira monárquica não poderia entrar a bordo - o que não impediu ninguém, nem o próprio Teixeira Pinto, de a usar, assim como de ostentar as T-shirts a dizer "Eu quero um Rei". No início da iniciativa, tudo corria como previsto, com a polícia a acompanhar o grupo.
Mas a aventura nocturna era só simbólica. Antes de entrar no cacilheiro que o levaria ao Cais do Sodré, Paulo Teixeira Pinto garantia ao DN que a sua luta, a da monarquia, "é política". No discurso que preparou para fazer, de uma varanda do Largo Camões, constava uma exigência bem definida: "Queremos suprimir a cláusula da Constituição que diz ser irremovível a República como base do sistema político português."
A questão é polémica. Teixeira Pinto diz que "só" quer trocar a palavra "República" dessa alínea constitucional pela palavra "democracia" - alegando que essa, sim, é a base do sistema político nacional. Porém, a ser aceite pelos deputados, a alteração permitiria um outro passo, que constitui o verdadeiro objectivo da acção desta madrugada: "Fazer um referendo" à República - que hoje faz 99 anos de existência.
A guerra é política e os monárquicos sabem disso. Mas não partidária, alegam. "Eu sou monárquico e nunca votei no PPM", garante. Mas o certo é que, para atingir os objectivos, ela terá sempre de contar com apoio nos partidos.
Agora, depois do discurso - que diz ser o "primeiro passo" de uma luta que quer levar até ao fim - Teixeira Pinto quer que a sua Causa Real vote o passo seguinte: levar ao Parlamento uma proposta, para que lá se discuta a mudança constitucional. É que a legislatura que começa agora é de revisão. E as novas regras da Assembleia já permitem que um grupo de cidadãos apresente propostas para votação.
Porém, nada indica que a iniciativa tenha sucesso dentro de São Bento. Vital Moreira, deputado da Constituinte de 1975 e fiel a José Sócrates, é taxativo na rejeição da proposta. "Ninguém vai mexer nisso. E, em matéria de divertimento, já vi melhor."
À previsível resposta, Teixeira Pinto recorda um debate, na RTP, onde esteve com António Reis e Medeiros Ferreira, dois republicanos e socialistas que, garante, admitiram que a cláusula não fazia sentido, admitindo mudá-la. Ontem, em declarações ao DN, Medeiros Ferreira admite recordar-se desse debate, mas não do "compromisso". "Os monárquicos tiveram uma oportunidade de ouro para participar nessa discussão em 1975, mas afastaram-se. Hoje, essa não é uma questão pendente", remata o ex-deputado.
Na próxima bancada socialista, de resto, reina a desconfiança face à proposta. "A República é um caminho adequado", diz Ricardo Rodrigues. E se a proposta chegar mesmo a São Bento? "São precisos dois terços dos deputados para a aprovar", recorda o socialista.
Se a ideia ficar pelo caminho, o referendo ao regime fica excluído. Mas Teixeira Pinto promete não desistir. Este ano, promete várias acções "surpreendentes". E já se prepara para, de hoje a um ano, contar quantos republicanos e quantos monárquicos estarão nas respectivas cerimónias.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

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FRENTE

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