segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Eu Também Quero um Rei!
A bandeira da ignorância e do fanatismo
Fonte: Blogue Centenário da República
O extraordinário mundo da cobardia
Lá está, uma república que nasceu no seio da mais vil cobardia depois de assassinar gratuitamente dois monarcas e retirar a todos os portugueses aquilo que deveria ser seu desde sempre: o respeito, a estabilidade e o amor pela pátria a que pertencem; sustituída agora por uma teia de interesses partidarizados, ocos de ideias, rectidão e carácter, que não faz a mínima ideia do que significam as palavras Honra e Carácter, muito menos Sentido de Estado.
É portanto tristemente previsível que algum republicano mais "coerente" àquilo que sempre foram as premissas de uma república sanguinária e cobarde tenha julgado evidentemente correcto acabar de vez com a voz contrária... Pois claro, caro(s) senhor(es), sinta-se à vontade para demonstrar a quem ainda tem dúvidas aquilo de que são feitos os republicanos... Se dúvidas havia da prepotência, cobardia e acima de tudo falta de quaisquer princípios dos nossos republicanos ficou hoje bem claro que continuamos a lutar contra um inimigo ... "cristalizado".
E ainda nos apontam eles o dedo para nos acusar de anacrónicos e saudosistas...
Quero um Rei
Nos livros da escola é nos ensinado que Republica é a única possível democracia, talvez a mais velha democracia do mundo que tem uma Rainha como chefe de estado não viva em democracia! É esse o grande problema, foi criado por esta Republica uma educação anti-monárquica, onde a Monarquia é só castelos, palácios, condes, viscondes, tudo a custa do povo, o que é mentira, estes mesmos atributos estão nas mãos dos comendadores e políticos da Republica!
A ideia que a Monarquia está fora de questão em Portugal, e que é uma coisa só para alguns "bem nascidos" esta acabar, já ta a ter o seu fim!
29% dos portugueses preferia ter um Rei e não um Presidente da Republica, mas já não querem viver em Monarquia, isto deve-se mesmo a essa educação anti-monárquica onde as pessoas pensam que ter um Rei como Espanha é óptimo, mas ter uma Monarquia já é diferente, é voltar andar de coche e peruca, e não querem como é óbvio, mas se forem esclarecidas e confrontadas com a realidade ficam a pensar e muitas deles diziam como eu, Quero um Rei!
Mas para isso teríamos de viver numa verdadeira democracia, onde não houvesse medo de falar em outras hipóteses de regime, que não tivéssemos medo-vergonha do nosso passado, onde não houvesse revolta quando é colocada uma bandeira Portuguesa e não uma bandeira Monárquica como se diz, Fico contente ao ver jurássicos desta Republica furiosos quando se faz alguma iniciativa Monárquica, por exemplo a colocação das bandeiras, mostra que a medo, a Republica nasceu podre e esta podre, sem bases, facilmente cai, se o povo for verdadeiramente esclarecido, ter um Rei não está de todo fora de questão, mas para isso tem que haver a dita liberdade, que uns alegam como um dos grandes símbolos desta Republica para se poder falar nisso!
Vamos entrar no Centenário da Republica, é esta a hora de acabar com o branqueamento da historia, é a data certa para relembrar que esta Republica democrática onde vivemos, começou com sangue, com a morte de um Rei e de um filho, começou com o peso da Carbonaria e da Maçonaria que nos obrigaram a ter este regime sem perguntar ao Povo se queria viver com nele! São 100 anos sem historia, são 100 anos parados e congelados no tempo! É hoje, a hora de nós jovens sairmos para a rua e falar abertamente do Rei que reina e não governa, do Rei que é livre e não tem cor politica! Do Rei que não é Rei de Portugal mas Rei dos Portugueses! Um Rei que faz parte da historia de um povo, e é a continuidade viva da historia de um Povo!
Acredito seriamente que daqui a uns anos teremos um referendo, mas para lutar por um referendo, temos de lutar primeiro pela justiça e liberdade de um referendo, nunca poderá ser uma pergunta como a da questão do aborto, que claramente obrigava a votar sim, terá de ser uma pergunta justa e acima de tudo terá de haver uma preparação, o povo tem que estar verdadeiramente esclarecido, tem que saber as diferenças entre a Republica e a Monarquia, uma discussão sem tabus!
Eu quero um Rei e quero que o meu povo possa dizer livremente, queremos um Rei!
Viva o Rei!
Viva Portugal!
Duarte Seabra Calado
domingo, 30 de agosto de 2009
Memorabilia
Últimas Palavras Antes do Exílio:
sábado, 29 de agosto de 2009
Let's Talk - Jantar Pró-Monarquia, dia 2
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
COMUNICADO OFICIAL
Vamos mudar este país!!
VIVA O REI! VIVA A BANDEIRA AZUL E BRANCA!
Conjurados XXI
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
JOÃO FERREIRA-ROSA "Portugal foi-nos roubado, há que dizê-lo a cantar" e a falar:
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Entrevista de Dom Duarte de Bragança - i online
D. Duarte de Bragança teme ver o país entregue a uma comissão estrangeira. Sobre escutas é claro: “Não me importo que me escutem. Nada tenho a esconder”.
A causa monárquica voltou à ribalta com a polémica da bandeira hasteada na Câmara Municipal de Lisboa (CML). O chefe da Casa Real, D. Duarte de Bragança, desvaloriza o incidente e defende que o episódio até pode ter “um aspecto positivo” se “despertar a atenção para as bandeiras portuguesas”. Sobre a actualidade do país, assume que o caso das escutas em Belém não o preocupa. “Não me importo nada que me escutem. Nada tenho a esconder. E também deve ser esse o caso do Presidente da República”.
Como reagiu à notícia de que Lisboa tinha acordado com uma bandeira monárquica na CML?
É claro que nunca iria apoiar algo de ilegal e considero que se tratou de uma irreverência de juventude que não me parece condenável, porque a bandeira retirada foi devolvida e não houve nenhum desrespeito a símbolos nacionais, ao contrário do que disseram as pessoas que reagiram aborrecidas.
Então não aceita que isto seja tratado como um caso de polícia?
Não foi cometido nenhum estrago ou acto violento, portanto não me parece que exista aqui um caso.
Mas tem simpatia por esta iniciativa?
Nos países que prezam a sua história, as bandeiras históricas são todas consideradas com a mesma dignidade e colocadas muitas vezes em conjunto. Nas academias militares de Portugal, Brasil ou Estados Unidos, há esse culto. Faz parte da cultura cívica do povo. Se este episódio serve para despertar a atenção para as bandeiras portuguesas, pode ser um aspecto positivo. Mas claro que não é legal entrar num lugar público e mudar coisas que estejam lá expostas. É uma pequena ilegalidade, não me parece que se possa levantar um grande problema.
Esta acção também significa que a causa monárquica está viva?
A vitalidade do movimento monárquico em Portugal mede-se de outra maneira: por sondagens de opinião pública, pelas cerca de dez mil pessoas na Reais Associações e muitos outros grupos organizados de monárquicos em grupos de actividades diversas. Não têm é expressão eleitoral, no sentido em que os monárquicos que temos no Parlamento estão dispersos por muitos partidos.
Gostava de fazer uma consulta aos portugueses para saber se preferiam ter um rei como chefe de Estado?
Já foi feita, mas não foi divulgada. E tem resultados muito curiosos: 29% dos portugueses acha que um rei seria melhor do que um PR. Mas a maioria não tem opinião. Era bom que os portugueses tivessem liberdade para exprimir-se sobre esse assunto, mas num contexto honesto e não fazendo uma pergunta como a pergunta do aborto, que era totalmente direccionada para votar sim.
Cem anos depois da implantação da República, que balanço faz à situação actual da democracia portuguesa?
O que me preocupa mais é que ao haver 60% de abstenção numas eleições, damos uma importância excessiva a minorias muito militantes. Isto põe em causa o significado da democracia. Se as pessoas não votam por estarem desiludidas com a política, estão a deixar que alguns falem por eles. Se a política é tomada como um campeonato de futebol, em que se vota num partido por ser “o seu”, então não interessam as medidas que se defendem. A democracia não pode resumir-se a colocar um voto numa caixa de quatro em quatro anos. Tem de haver mais participação cívica, opinião, referendos.
Acha que isso acontece pelo descrédito da classe política junto dos eleitores?
Há gente muito boa e decente a fazer política. O problema é a própria instituição da democracia e o sistema em que estamos a viver, que gera esta situação. Temos um excelente Presidente da Republica (PR), deputados muito bons e pessoas muito decentes no governo. Mas não há uma cultura de participação cívica ou de raciocínio lógico.
Como assim?
Surgiu um movimento para as pessoas comprarem produtos portugueses, e acho muito bem. Mas a maioria das pessoas cujo emprego está em risco, que sabem que as empresas estão a fechar ou que a agricultura está a falir, insistem em comprar tudo estrangeiro. Em todo o Estado ou na administração pública não vejo um único carro fabricado em Portugal. Os alfas pendulares foram todos importados de Itália e depois os ministros vêm chorar porque o capitalismo é horroroso e deixa fechar a fábrica da Bombardier? É uma incoerência chocante e revoltante. E os portugueses deviam revoltar-se contra isso. Não faz sentido estarmos a pagar impostos para sustentar indústrias noutros países.
Está preocupado com a crise económica que vivemos e com o défice do país?
Parece-me perfeitamente claro que isto assim não pode continuar. Qualquer família que gaste mais do que aquilo que ganha vai à falência e isso também acontece com os Estados. Nós estamos a endividar os nossos netos, que vão ter de pagar os desperdícios e disparates que estamos a fazer hoje. O povo português ficou contente com a Expo, o CCB ou as auto-estradas em todos os cantos do país, mas essas coisas pagam-se. E depois falha-nos o dinheiro noutras coisas, como no sistema de saúde, que é fraco.
Como é que avalia a justiça portuguesa?
Os deputados fizeram uma legislação que torna muito difícil a aplicação da justiça, por causa dos procedimentos, recursos e picuinhices que empatam a justiça e dificultam o seu exercício. E depois não funciona para ninguém. Nem nos grandes casos nem nos pequenos
Que comentário faz ao caso Freeport?
Nenhum. Não foi julgado, portanto não posso dar opiniões. Não quero ser injusto com ninguém.
Acompanhou a recente polémica sobre as alegadas escutas no Palácio de Belém?
O Presidente da República é uma pessoa de bem sob todos os aspectos, portanto não se deve importar nada que lhe façam escutas.
Mas acha normal que o Palácio de Belém possa estar a ser vigiado?
Depende de quem faça as escutas. Se tivermos um serviço de segurança bom e eficiente – e temos, como se prova por não haver terrorismo em Portugal – é preferível escutas e vigilância a mais do que a menos. Onde as escutas são inconvenientes é quando servem para espiar, por exemplo entre empresas ou indústrias, ou para saber escândalos da vida privada que possam ser utilizados em chantagens. O importante em democracia é que tenhamos confiança nos serviços que suportam a nossa segurança. Não me importo nada que me escutem, porque não tenho nada a esconder. E acho que também deve ser esse o caso do PR. Mas não sei se é escutado ou não. O que acho é que quem tem cargos públicos de responsabilidade deve aceitar que a sua vida seja transparente.
Não sei dizer. Acho é que há um pouco a tendência dos partidos no poder, sobretudo se tiverem maioria, para acharem que têm o direito a privilégios, lugares e vantagens. Isso é muito perigoso. Devíamos seguir mais o modelo inglês, em que a administração é uma coisa e a política outra: as pessoas competentes que estão na administração ficam, independentemente dos partidos no poder.
Não. Um governo de coligação é benéfico, no sentido em que se cria uma maior dinâmica de diálogo e participação. Mas o importante é que tem de haver um acordo entre as principais forças políticas para que se tomem as medidas difíceis que têm de ser tomadas. Se não houver esse acordo, os partidos que estiverem no poder não tomam medidas duras com medo de se queimarem eleitoralmente. Se essas medidas forem tomadas por consensos, todos se responsabilizam.
É favorável a um Bloco Central?
Não faz diferença se é Bloco Central ou aliança com os pequenos partidos. Quanto mais forças políticas participarem, mais se pode mobilizar o país para que um governo possa governar a sério. Quanto mais tarde forem tomadas medidas, pior, e se não forem tomadas corre-se o risco de ser uma ditadura a tomar conta do poder para fazer o que é preciso. E falo de uma ditadura que não é necessariamente militar. Se o país entrar em bancarrota, o BCE ou o FMI podem dizer que ajudam a salvar o país, com a condição de nos governarmos de determinada maneira, com uma comissão de gestão estrangeira. E caminhamos para aí: se não fizermos o caminho certo, alguém vai ter de tomar conta de nós.
Que opinião tem sobre os dois principais candidatos a primeiro-ministro?
Nunca tomo posições partidárias. Não posso fazê-lo devido à minha condição de chefe da Casa Real portuguesa.
Não vota nas legislativas?
Voto nas eleições autárquicas, porque é uma democracia mais directa, conheço as pessoas. Votar mas legislativas seria tomar uma posição partidária que não posso tomar.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Comunicado Oficial
Os conjurados informam, que estão todos de bela saúde, contentes com os resultados e o impacto da primeira actividade! O nosso objectivo foi conseguido com glórias, hoje fala-se mais em Monarquia que ontem! Dentro em breve não se vai falar mas querer viver com Ela!
Viva o Rei
Viva Portugal de Azul e Branco!
Vamos Mudar?
Bandeiras/Cascais: ConjuradosXXI apelam aos cidadãos para "não terem medo" de ser monárquicos
Lusa
10:26 Sexta-feira, 21 de Ago de 2009
Cascais, 21 Ago (Lusa) - Os jovens que colocaram bandeiras da Monarquia na Cidadela de Cascais defendem que um rei pode trazer a Portugal "estabilidade" e "orgulho de pertencer à pátria", apelando aos cidadãos para que "não tenham medo" de ser monárquicos.
Numa entrevista à Lusa, quatro dos cinco autores do blogue ConjuradosXXI que hastearam uma bandeira azul e branca na porta principal da fortaleza e outras quatro em postes junto da estátua de Dom Carlos, na madrugada de quinta-feira, mostraram-se orgulhosos pela acção e comprometeram-se a continuar a dar voz à sua causa.
"Muitas pessoas têm medo e não assumem que são monárquicos, porque acham que não é possível, que não é concretizável. Quisemos mostrar que é possível ter estas ideologias e fazer estas acções. Não estamos sozinhos, há muita gente em Portugal que que também é monárquico, as pessoas nem têm noção", afirmou um dos jovens.
"Há ideias erradas: se somos monárquicos, vamos andar todos de peruca, ter um grande anel no dedo, andar de coche, mas com certeza há monárquicos na Amadora, em Cascais e em Almada" ,acrescentou um colega, que também preferiu o anonimato.
Apesar de o grupo não se importar de ser filmado ou fotografado de costas, nenhum dos elementos quer dar a cara ou o nome, por acreditarem que podem vir a sofrer "represálias".
Para os ConjuradosXXI, o importante não é identificar os defensores da Monarquia, mas colocar a discussão sobre uma reimplantação do regime "na agenda do dia", até porque nas próprias escolas é ensinado que "o rei era o mau da fita".
"Como todos os regimes e ideologias, tem todos os lados da medalha, mas uma Monarquia traz acima de tudo uma estabilidade, uma serenidade, uma paz que uma República, que é por natureza rotativa e que está mais ligada a facções políticas, a interesses políticos e muitas vezes económicos", explicou um terceiro bloguista.
Segundo o jovem, que lembrou que a ditadura mais longa ocorreu em plena República, a formação de um futuro rei é direccionada desde cedo para "governar e representar a nação, uma pátria a que ele pertence: "O Presidente da República promove-se a uma elite, o rei entrega-se de alma e coração porque foi educado para isso".
A ideia foi corroborada pelo quarto elemento do grupo (o único que subiu à muralha da fortaleza de Cascais), para quem a aprendizagem de funções por um primeiro-ministro ou um presidente da República diminui as suas capacidades de governação se comparado a um rei, que consegue fazer alastrar um "orgulho de pertencer à pátria".
"Em Espanha há o orgulho de pertencer àquela nação, aqui não", lamenta.
A iniciativa de quinta-feira dos ConjuradosXXI requereu, segundo os próprios, uma pequena escada e algum "treino ninja".
Durante a acção, o grupo que aguardava pelo elemento que tinha subido ao forte viu passar dois carros da PSP e um da GNR, mas não chegou a ser abordado.
ROC.
Lusa/fim
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Comunicado Oficial
Estamos de óptima saúde, agradecemos a todos os que nos apoiaram e aos que não o fizeram, paciência...
VIVA O REI
Comunicado Oficial
Os conjurados vem por este meio comunicar e desmentir parte da noticia avançada pela TVI, que comunica que existe ligação do "nosso movimento" (Conjurados do sec. XXI) ao movimento 31 da armada.
A nossa ligação a este movimente é uma ligação de valores e de apoio a todo o tipo de actividades Monárquicas.
VIVA O REI!
Os conjurados do sec. XXI
O Pretendente ao Trono e Vasco Pulido Valente
Fiquei espantado pela forma como o Vasco Pulido Valente reagiu à iniciativa do 31 da armada de hastear a bandeira monárquica na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Antes de mais gostava de fazer uma declaração de interesses, eu gosto do VPV, eu leio o VPV e acho que o próprio VPV deu uma enorme contribuição, enquanto historiador, para desmistificar muitos dos mitos da república - na verdade o povo não queria a república, ninguém ouviu o povo sobre o assunto e nunca o partido republicano teve força para ser governo - VPV ajuda-nos a perceber isso nas suas obras. Mais do que isso, VPV é autor da última biografia de Henrique de Paiva Couceiro, o qual apelida de "o herói português". Por estes motivos e muitos outros, merece a minha estima e consideração.
No entanto, gostava de contar uma história ao VPV. Pelo que vou tentar ser breve, pelo menos tão breve como me permite o facto de ter que contar uma história, a um historiador, vejam lá. Não sei se vou ter sucesso - mas pelo menos tentei. Nunca fui um monárquico de meia-tigela.
Algures em Sintra vive uma família. O pai chama-se Duarte, nome herdado de seu pai Duarte Nuno, a mãe chama-se Isabel, têm três filhos, dois rapazes e uma rapariga. O mais velho é o Afonso, depois há o Dinis e por fim a Maria Francisca, nomes tipicamente portugueses.
Duarte nasceu com uma responsabilidade acrescida sobre os ombros, diziam-lhe que era pretendente ao trono, herdeiro da História de um povo, o povo português. Duarte não teve uma infância fácil, nasceu no exílio na Suíça - exilado da república e exilado da ditadura. Os seus padrinhos de nascimento foram o Papa Pio XII e a Rainha D. Amélia, mulher do Rei D. Carlos. Na década de 50 volta a Portugal, estudou em colégios privados e depois no colégio militar. Cumpriu o serviço militar em Angola, tal como muitos outros portugueses, infelizmente alguns lá ficaram.
Ainda antes do 25 de Abril Duarte, tal como muitos jovens da sua geração, apoiou vários movimentos que reclamavam a autodeterminação das colónias. Mais tarde, já em liberdade, foi um activista decisivo, e de reconhecido mérito, na campanha Timor 87. Enquanto ser humano teve a oportunidade de privar e ter como amigos importantes figuras, de todas as áreas e espectros políticos, importantes para Portugal. Duarte dedicou a sua vida a ser uma pessoa séria e coerente.
Vivemos actualmente num país em que o Primeiro-Ministro mandou fechar a faculdade onde andou, o mesmo Primeiro-Ministro que é investigado pelas autoridades inglesas num escândalo sobre corrupção. O Presidente da República também já foi Primeiro-Ministro, e teve como seu Ministro um ex-banqueiro que agora está preso e nesse mesmo banco, um outro Ministro havia, que está a ser investigado e que o Presidente da República colocou como Conselheiro de Estado. Isto é a república, supostamente investida de poderes equalitários e de ética, a chamada ética republicana.
É preciso lembrar que igualdade é o chefe de estado ser o primeiro entre os iguais, ser o verdadeiro árbitro e moderador do sistema, independente e imparcial - ser do povo, pelo povo e de todo o povo. Cavaco Silva foi eleito por cerca de dois milhões e setessentos mil portugueses - somos cerca de dez milhões.
Quando o VPV diz que é preciso um pretendente está errado. O pretendente existe e vive como qualquer português médio, em Sintra, com a família - estudou, esteve na tropa e até foi à guerra. Leu, informou-se e tem opiniões políticas. Mas mais do que isso tem uma enorme vantagem relativamente aos políticos, classe à qual nunca ambicionou pertencer, é sério e é reconhecido por isso. Como Chefe de Estado seria imparcial, sem ter que fazer favores às empresas que lhe deram emprego, ao partido que o ajudou a eleger, aos comentadores políticos que o bajularam e aos grupos económicos que pagaram a sua campanha.
Como um amigo me disse ontem, "o sistema democrático estará sempre seguro, nem que para isso tenhamos que ir às três da manhã entregar uma coroa a uma criança em Sintra". Pois é, D. Duarte de Bragança tem um filho.
João Gomes de Almeida in Amor em Tempos de Blogosfera
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Missão Cumprida
Às 04:o0 da madrugada a Cidadela de Cascais capitulou, não sendo oferecida resistência, imediatamente, se deram VIVAS AO REI e á NAÇÃO! Cinco Bandeiras do Reino orgulhosamente desfraldadas, marcaram o feliz histórico momento!
Orgulho Portugueses, Portugal é grande outra vez!!
Viva Portugal, Viva o Rei!